Buscamos demonstrar neste artigo a existência de uma vasta história do inconsciente que não inclui as produções psicanalíticas. Apontamos algumas das formas como ele foi tratado na filosofia, na obra dos filósofos Leibniz, Kant, Hegel, Herbart, Schelling, Hegel e Schopenhauer; na Psicologia Experimental, a partir dos trabalhos de Fechner, Wundt e Pavlov; e também em autores posteriores ao início da psicanálise, mas que não usam os pressupostos dela, tais como Vigotski, Bakhtin, e na Psicologia Cognitiva. Com isso, esperamos ter contribuído para a desmistificação de que um conceito pertence exclusivamente a uma teoria e que a história do inconsciente é muito anterior e mais vasta do que a história da Psicanálise, e igualar os dois é o mesmo que ignorar uma série de contribuições e avanços de outras áreas do conhecimento.