2016
DOI: 10.36311/1984-8900.2016.v8.n17.03.p18
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O Cogito Partido E Ferido De Ricoeur: Uma Alternativa a Descartes E Nietzsche

Abstract: O objetivo deste artigo é explorar o conceito ricoeuriano de subjetividade a partir do diálogo que o filósofo desenvolve, no Prefácio a O si-mesmo como outro (1990), com Descartes e Nietzsche. Partindo da constatação de que as propostas de ambos seriam exageradas – o primeiro exaltando o sujeito, o segundo o humilhando –, Ricoeur proporá que se conceba o sujeito como um si, isto é, o resultado de um esforço de reflexão em direção a si-mesmo. Sem adentrar numa explicação minuciosa da especificidade do si em Ric… Show more

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“…A ênfase na experiência da ação não desemboca apenas na reflexão ética, mas define em grande medida a noção ricoeuriana de mediação hermenêutica, onde o conhecimento se constrói na interpretação de ações objetificadas, especialmente na linguagem, na história e na cultura. Como 1 Veja outras discussões, também em língua portuguesa, da problematização de Ricoeur sobre o sujeito e sua elaboração da noção de si mesmo, em Piva (1999); Homem (2004); Carvalho (2006); Meireles (2016); Silva (2017). 2 A rejeição do pressuposto cartesiano de uma consciência imediata do sujeito já aparece em De l 'interprétation: essai sur Freud (1965) e no ensaio Phenomenology and Hermeneutics (1975).…”
Section: Introductionunclassified
“…A ênfase na experiência da ação não desemboca apenas na reflexão ética, mas define em grande medida a noção ricoeuriana de mediação hermenêutica, onde o conhecimento se constrói na interpretação de ações objetificadas, especialmente na linguagem, na história e na cultura. Como 1 Veja outras discussões, também em língua portuguesa, da problematização de Ricoeur sobre o sujeito e sua elaboração da noção de si mesmo, em Piva (1999); Homem (2004); Carvalho (2006); Meireles (2016); Silva (2017). 2 A rejeição do pressuposto cartesiano de uma consciência imediata do sujeito já aparece em De l 'interprétation: essai sur Freud (1965) e no ensaio Phenomenology and Hermeneutics (1975).…”
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