À memória de minha avó, Izabel, mulher negra, cearense, rural, benzedeira, resistente. Que deixou na lembrança seu enorme coração e sua vontade. À minha mãe, ao meu pai. À toda ancestralidade que lutou para que eu estivesse e chegasse aqui. Aos nordestinos e mineiros, aos retirantes e migrantes que vieram a São Paulo. Ao povo que sobreviveu e ainda (sobre)vive de batalhas pra garantir moradia na tangente da Cidade. Ao povo preto e periférico. Aos orixás e entidades que me guiam. Forças da natureza. À sabedoria que vem da academia, mas que vem da favela também. Forças da natureza. Ao Jardim Ângela, vertigem, Ao Capão Redondo, pecado. Forças da natureza.
AgradecimentosPrimeiramente, a Deus e aos orixás.Às minhas orientadoras: À Prof.ª Cleide, por ter sido humana. E isso, sobretudo, foi o mais importante para que este trabalho se concluísse, quando nem eu mesmo achei que fosse possível. À Prof.ª Aylene por sua leitura atenciosa e suas importantes contribuições para este trabalho. À CAPES, pelo financiamento parcial (durante um período) da minha pesquisa.Aos professores que compõem a banca, Prof.ª Bete Franco, Prof. Jose Miguel e Prof. Cassio Silveira, agradeço pelas contribuições, em especial pela leitura sensível e recomendações feitas durante a pré-banca. À Prof.ª Áurea Ianni, com quem atuei durante o estágio do Programa de Aperfeiçoamento ao Ensino Superior (PAE/USP).Às trabalhadoras, trabalhadores e ex-trabalhadores(as) da FSP/USP, que sempre me ajudaram. Especialmente, Renilda, Cidinha, Leandro, Vânia e Lygia.À minha Mãe, Maria Helena, ao meu Pai, Jacó, à Mãe Rosana D'Oxum, ao meu companheiro Bruno Gomes, obrigado pelo apoio fundamental e por acreditarem em mim.Aos colegas, amigas e amigos que fiz nesta etapa de minha vida... Agradeço pelos diálogos, almoços no bandejão, discussões políticas, e vez ou outra uma cervejinha. Obrigado pelo afeto que compartilhei nesta Faculdade de Saúde Pública, num período tão complicado e difícil que foi a construção deste doutorado. Não serei capaz de nomear todos e todas, mas deixo registrado, Sabrina, Ana Sanches, Luna Gonçalves, Ailton, Selma, Andressa, Carol, Rubem Brandão, Cristiane Maymone, à memória de Alexandre Cruce... E a muitas outras pessoas que foram importantes.Às amigas e amigos, nas pessoas de Mariana Faria, Roberta Faria, Susana Carla Ferraz. E à Jockastha a quem devo a ajuda fundamental com os mapas. A todos(as) que me motivaram a conhecer e me encantar pela temática das políticas sociais da juventude, Chico, Joyce, Carla Zulu, Fabiano Tassi, à memória de Taiguara... Os anos de doutoramento foram, certamente, os mais difíceis que já vivi. Todo o processo exigiu de mim descontruir, questionar e duvidar, não somente sobre minha pesquisa, sobre o que é pesquisa e o campo acadêmico, mas, acima de tudo, sobre minha vida e sobre mim mesmo. E este é um dos mais árduos desafios que um jovem, de origem pobre, enfrenta num país que passa por crises, que pouco investe em educação, que dirá em pesquisa, depara-se ao trilhar esses caminhos. Dito isto, dedico este trabalho ...