A Revolução Agrícola teve início aproximadamente há 12 mil anos, marcada pela domesticação de plantas e animais. Embora tenha gerado ganhos significativos em produtividade e produção, a influência do capital financeiro e a priorização de latifúndios têm levado a consequências negativas, como o desemprego e a precarização do trabalho. Isso resulta em um ciclo de exploração que provoca o êxodo rural, a formação de favelas nas áreas urbanas e o aumento da taxa de analfabetismo e da fome. No campo, essa realidade tem corroído conquistas importantes, como a democratização da terra, acesso à saúde, educação, assistência social e técnica. Além disso, estão reconfigurando as formas de trabalho no meio rural. A rápida evolução científica e tecnológica, embora traga avanços, também pode intensificar a desigualdade social e impor valores que tornam a vida desafiadora. No Brasil, as adversidades enfrentadas no campo refletem a profunda desigualdade social, com o país produzindo em larga escala, porém negligenciando as questões sociais de sua população, especialmente os produtores do modelo de produção familiar. Do ponto de vista ambiental, o crescimento acelerado da produção agrícola também é motivo de preocupação, devido aos impactos significativos resultantes da exploração industrial predatória do meio ambiente. Na agricultura, muitas técnicas têm efeitos no agroecossistema, infelizmente, em sua maioria, esses impactos e externalidades são negativos, levando à degradação e poluição ambiental. Será destacada a agricultura 4.0 e questionado se os produtores do modelo de produção familiar estão preparados para essa nova fase. Também, serão apresentadas a agroecologia e a agricultura regenerativa como propostas para a sustentabilidade no ambiente rural. Para destacar as diferenças entre os modelos de produção, serão apresentados três (3) estudos de caso que adotam abordagens distintas na agricultura, destacando tanto os impactos positivos quanto negativos. O objetivo é identificar qual modelo deve ser preferido pelos pequenos produtores rurais, visando a sustentabilidade e a promoção do bem-estar social e ambiental.