“…Estudos já apontaram que, do ponto de vista da gestão da saúde e das relações interfederativas, o governo federal não apenas foi omisso, mas agiu ativamente contra a construção de respostas tempestivas à situação de emergência (Abrucio et al, 2020;Fróes Couto et al, 2022;Oliveira et al, 2021;Paiva et al, 2022;Simoni Junior et al, 2022). Uma série de outras pesquisas publicadas em periódicos nacionais da área de administração pública revelaram, por meio de diferentes matizes, como a pandemia aprofundou desigualdades raciais (Oliveira et al, 2020) e incidiu sobre comunidades vulneráveis Souza & Castro-Silva, 2022), refugiados (Martuscelli, 2020) e burocratas de nível de rua (Lima-Silva et al, 2020).…”