2014
DOI: 10.1590/s1981-77462014000100006
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O agente comunitário de saúde como morador, trabalhador e usuário em São Carlos, São Paulo

Abstract: Resumo O presente artigo tem por objetivo abordar alguns aspectos da vida dos agentes comunitários de saúde do município de São Carlos, São Paulo. Utilizou--se para a construção deste estudo a pesquisa qualitativa, com a aplicação da entrevista semiestruturada e análise temática de conteúdo. Quatro categorias resultaram da análise: como vejo meu trabalho; dificuldades e facilidades de morar no bairro; o ACS em seus diferentes papéis; e, por fim, qualidade de vida: a vida como ela é. A aproximação com a realida… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
2

Citation Types

0
2
0
17

Year Published

2015
2015
2019
2019

Publication Types

Select...
8

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 20 publications
(19 citation statements)
references
References 5 publications
0
2
0
17
Order By: Relevance
“…Nesse sentido, o agente aparece como um profissional integrante da Estratégia Saúde da Família (ESF), tornando-se importante elo de comunicação e vínculo entre comunidade e serviço de saúde, uma vez que conhece a dinâmica social daquela população (Menegussi, Ogata e Rosalini, 2014;Brasil, 2012). A população percebe o ACS como capaz de trazer respostas quanto à resolutividade de suas demandas, facilitando o acesso dela aos serviços de saúde (Menegussi, Ogata e Rosalini, 2014;Pinheiro e Guanaes-Lorenzi, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Nesse sentido, o agente aparece como um profissional integrante da Estratégia Saúde da Família (ESF), tornando-se importante elo de comunicação e vínculo entre comunidade e serviço de saúde, uma vez que conhece a dinâmica social daquela população (Menegussi, Ogata e Rosalini, 2014;Brasil, 2012). A população percebe o ACS como capaz de trazer respostas quanto à resolutividade de suas demandas, facilitando o acesso dela aos serviços de saúde (Menegussi, Ogata e Rosalini, 2014;Pinheiro e Guanaes-Lorenzi, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…Outro fator relevante na dinâmica de trabalho do ACS é o compromisso na busca por melhores condições de vida e de saúde da população, no sentido social e solidário, uma vez que seu local de trabalho é o mesmo lugar no qual reside, estando presente forte desejo por mudanças e, ao mesmo tempo, sentimentos de frustração perante as demandas não resolutivas (Menegussi, Ogata e Rosalini, 2014;Lopes et al, 2012).…”
Section: Introductionunclassified
“…Resultado similar foi encontrado por outros pesquisadores (FERRAZ; AERTS, 2005;SALIBA et al, 2011). A residência do agente na mesma comunidade onde trabalha considera-se um fator facilitador das funções na ESF (QUEIRÓS; LIMA, 2012; MENEGUSSI; OGATA; ROSALINI, 2014;SALIBA et al, 2011), o que, no entanto, pode ser fonte de desgaste emocional para esse trabalhador (MENEGUSSI; OGATA; ROSALINI, 2014). É importante ressaltar que, apesar de o tempo de dois anos ser considerado condição necessária para que o agente conheça a comunidade e com ela crie vínculos (COSTA; FERREIRA, 2012;FERRAZ;AERTS, 2005;SALIBA et al, 2011), isso não garante a qualidade da relação entre eles, uma vez que esse po de vínculo tem infl uência de múl plos fatores, a exemplo da dupla iden dade do agente (como trabalhador e membro da comunidade), a mo vação e a sa sfação com o trabalho (COSTA; FERREIRA, 2012; MENEGUSSI; OGATA; ROSALINI, 2014;QUEIRÓS;LIMA, 2012;SALIBA et al, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
“…O reconhecimento das necessidades sociais vividas pela população facilita ao ACS o controle e acompanhamento das condições de vida e saúde, mas eles também participam dos momentos de dificuldade com enfrentamento conjunto para além do registro de indicadores em si (Cardoso e Nascimento, 2010;Menegussi et al, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…Para a ampliação do potencial resolutivo da clínica, a operacionalidade que inclui o diálogo por meio de conversas sobre problemas do cotidiano favorece o reconhecimento também de causalidades e sintomatologias que possibilitem o diagnóstico preciso. As somatizações são resultantes de enfrentamentos circundantes à vida dos sujeitos, e a elucidação dessas dificuldades somente emerge de conversas entre quem se confia mutuamente (Schimith e Lima, 2004;Menegussi et al, 2014).…”
Section: Discussionunclassified