Introdução: A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência; ela se estabelece gradualmente, procede e, ocasionalmente, acarreta confusão mental, alterações de comportamento e personalidade, como também julgamento prejudicado. Seu surgimento relaciona-se a diversos fatores, dentre eles a falta de uma alimentação adequada, visto que há benefícios na adoção de uma dieta saudável através do consumo diário de frutas e hortaliças ricas em antioxidantes com efeitos positivos sobre os neurônios no combate ao envelhecimento cerebral. Objetivos: Verificar informações sobre a doença de Alzheimer correlacionando a alimentação como fator protetor no desenvolvimento da patologia. Métodos: Estudo de natureza exploratória e qualitativa, foi realizado através do levantamento bibliográfico na literatura cientifica, selecionando materiais nacionais e internacionais dos últimos 20 anos, nos bancos de dados PubMed, SciELO e BIREME. Como estratégia de busca, foram utilizados descritores específicos e em língua inglesa, vinculados ao operador booleano “AND”, além de aspas (“ ”) para identificação de palavras compostas, e foi aplicada da seguinte forma: (feeding AND “Alzheimer’s disease”) e (diet AND dementia). Resultados: Foram recuperados 64 artigos dos quais se utilizaram 34, além de livros, e foi evidenciado na presente revisão que os antioxidantes (vitamina C, E, selênio e polifenóis), as vitaminas do complexo B, vitamina D, lipídios, álcool, cafeína, alumínio e cobre, além da dieta mediterrânea e MIND contribuem para a saúde dos neurônios e para a sua proteção, auxiliando na prevenção da doença de Alzheimer. Conclusão: Foram encontrados fatores relevantes na prevenção da doença de Alzheimer, mas há a necessidade de novos estudos para constante embasamento sobre a importância da alimentação para a prevenção de patologias, como o Alzheimer.