O envolvimento da equipe no processo de ensino-aprendizagem na UTI pediátrica e neonatal é imprescindível, treinamentos nestas áreas tem objetivo otimizar o desempenho da equipe. Objetivo: identificar a percepção dos profissionais responsáveis pela educação continuada e treinamentos na UTI sobre o uso de manequim neonatal e pediátrico como ferramenta de ensino. Método: trata-se de um estudo descritivo, exploratório e abordagem qualitativa, desenvolvido em dois hospitais públicos em Marabá/ Pará, de 07 e 14 setembro de 2020, com participação de 13 profissionais de saúde com atuação em UTI neonatal / pediátrica, responsável diretamente pelo treinamento dos funcionários. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, os dados analisados e expostos na forma de estatística descritiva, organizados em tabelas. Resultados: A amostra contou 03 médicos, 05 enfermeiros, 02 fonoaudiólogos e 03 fisioterapeutas, com predomínio sexo feminino (92,3%), média de 39 anos (entre 30 e 53 anos), 61,53% da amostra com ≥ 10 anos de formação. Observou-se que para a maioria das questões investigadas, especialmente no que se refere à questão sobre eficácia dos treinamentos, 61,53% apontaram que os treinamentos precisam ser inovados e necessitam de mais ferramentas, 100% declaram ser o plantonista o maior responsável pelo processo educativo beira leito, concordaram com potencial do ensino com manequim de treinamento antes do cuidado direto com paciente. Conclusão: O uso de manequim neonatal e pediátrico é viável como ferramenta de ensino em unidade de terapia intensiva, com envolvimento da equipe multiprofissional podendo agregar qualidade aos serviços prestados, de forma mais competente, produtiva e segura.