Nueva música, música viva, tonus e os caminhos da dodecafonia na América do Sul (1930–1960)

Abstract

Este artigo tem por objetivo explorar aspectos essenciais da dodecafonia sulamericana desde seus princípios na década de 30 até o final da década de 50. Assumindo que não exista ‘A Dodecafonia’ ou ‘O Dodecafonismo’, em letras maiúsculas, mas que seu significado tenha de ser entendido dentro de cada contexto particular, este artigo explora a história dos primeiros centros de recepção criativa da dodecafonia na América do Sul: o projeto da Nueva Música em Buenos Aires, o grupo Música Viva no Rio de Janeiro e São Paulo, e o grupo Tonus em Santiago do Chile, entendendo que nestes se constituíram grupos de compositores e intérpretes dedicados à composição e à difusão da música dodecafônica, funcionando como espaços de intercâmbio, criação e discussão. Como tentarei demonstrar, as redes de contato entre personalidades sulamericanas, como também entre elas e outros países, foram fundamentais para o desenvolvimento da música dodecafônica sulamericana desde seus primórdios. Palavras-chave: dodecafonia, Nueva Música, Música Viva, Tonus, vanguarda internacional

Hans-Joachim Koellreutter y la música sudamericana en los Cursos Internacionales de Verano de Darmstadt (1949-1951)

“…Al contrario, en el marco de estos encuentros de carácter internacional era posible conocer diversas formas de aplicación del método dodecafónico, con sus particularidades locales. Esta diversidad se refleja también al interior de América del Sur, donde las composiciones de los tres pioneros Koellreutter, Paz y Focke presentan estéticas y aplicaciones del sistema dodecafónico divergentes entre sí (Fugellie 2018b). Finalmente, en su charla Koellreutter alude también a los conflictos ideológicos que llevaron al alejamiento de sus alumnos Santoro, Guerra-Peixe y Katunda del grupo Música Viva, afirmando que las discusiones sobre el rol que un compositor de nueva música debiera tener en la sociedad seguían latentes en América Latina; testimonio de ello sería el alejamiento de algunos de los más talentosos compositores brasileros de la estética vanguardista, debido a tensiones creadas al interior de sus partidos políticos.…”

Koellreutter como mediador entre os sul-americanos e o Internationales Musikinstitut Darmstadt entre 1949 e 1970

“…1949 foi um ano importante para Koelreutter, pois ele participou de vários eventos importantes, entre eles, o III Congresso Internacional de Compositores de Música Progressista, realizado em Praga, o I Congresso Internacional de Compositores Dodecafónicos em Ascona, na Suíça, com a presença de John Cage e Eunice Katunda, bem como, 23º Festival da Sociedade Internacional de Música Contemporânea, em Palermo. Koellreutter havia contactado Steinecke a m de estabelecer actividades de cooperação em Darmstadt (FUGELLIE, 2018).…”

“…Steinecke sinalizou que Ferienkursen era uma oportunidade que permitiria Koellreutter apresentar uma palestra apresentando aos participantes sobre a técnica dos doze tons que estava sendo desenvolvida no Brasil. 2 Motivado pela proposta de Steinecke para aquela ocasião especial, Koellreutter (HAEFELI, 1982;KATER, 2001;FUGELLIE, 2015;FUGELLIE, 2018).…”

“…O material aponta que Koellreutter apresentou uma visão geral da música sul-americana, dialogando com expoentes da composição musical que incluíam nomes como Alberto Ginastera, Juan Carlos Paz, Esteban Eitler, Daniel Devoto, José Ardevol, Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro, Guerra-Peixe, Edino Krieger, Roberto Schnorrenberg, Maciel Guari, Nininha Gregori, Eduardo Maturana e Fré Focke. Estes compositores estiveram ligados aos grupos Musica Viva no Brasil, Grupo Tonus no Chile e Agupación Nueva Música em Buenos Aires (IMD Archiv;FUGELLIE, 2018).…”

“…O surgimento da arte do som ancorado na mente do povo, realça a sublimação do pensamento e do sentimento de uma comunidade social. (IMD Archiv; KOELLREUTTER, 1997, p. 171-177;FUGELLIE, 2018).…”