“…INFLUÊNCIA DA DIABETES MELLITUS TIPO II NA IMPLANTODONTIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA e autoconfiança, a dentição assume importância indiscutível na qualidade de vida de um indivíduo, porquanto a saúde bucal encontra-se atrelada às condições de higiene, alimentação, saneamento, educação, lazer, entre outros fatores.Sorrir, falar, mastigar, dormir, relacionar-se, reconhecer sabores são algumas das ações que podem ser impactadas pela perda -parcial ou total -da dentição, envolvendo questões de ordem física, psicológica, social, emocional, cognitiva(BENDO et al, 2014;MOTTA, 2019).No intuito de restituir a qualidade de vida bucal, alguns tratamentos e técnicas de reabilitação oral/estabilidade oclusal vêm sendo desenvolvidos ao longo do tempo, dentre elas está a implantodontia, sobretudo se associada à osseointegração(FAVERANI et al, 2011;BOSSHARDT et al, 2016). Os implantes dentários osseointegráveis têm auxiliado muitas pessoas no que se refere à funcionalidade bucal, ao conforto e à estética(ANDREIUOLO et al, 2016;SILVA et al, 2020).Embora essa técnica de reabilitação de áreas edêntulas tenha atingido ampla aceitação e aplicabilidade, há fatores que não podem ser ignorados quando da escolha desse processo, dado ao alto grau de interferência na recepção do implante pelo osso alveolar, a exemplo da Diabetes Mellitus tipo 2 (DMT2)(MARTINS, et al, 2011). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 370 milhões de pessoas no mundo são acometidas por essa patologia, das quais, 9 milhões são brasileiras, o que corresponde a 6% da população do Brasil (Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, 2016).…”