Non-accidental injuries found in necropsies of domestic cats: a review of 191 cases

Abstract

Animal cruelty is defined as a deliberate action that causes pain and suffering to an animal. In Brazil, legislation known as the Environmental Crimes Law states that cruelty toward all animal species is criminal in nature. From 644 domestic cats necropsied between January 1998 and December 2009, 191 (29.66%) presented lesions highly suggestive of animal cruelty. The main necroscopic finding was exogenous carbamate poisoning (75.39%) followed by blunt-force trauma (21.99%). Cats from 7 months to 2 years of age were the most affected (50.79%). In Brazil, violence is a public health problem and there is a high prevalence of domestic violence. Therefore, even if laws provide for animal welfare and protection, animals are common targets for violent acts. Within a context of social violence, cruelty toward animals is an important parameter to be considered, and the non-accidental lesions that were found are evidence of malicious actions.

Blunt Force Trauma in Veterinary Forensic Pathology

“…52 Rib fractures are a common feature of nonaccidental injuries. 23,54 They indicate dissipation of the energy applied to the bone. Differences exist in the anatomy of the rib cage of domestic animals, with some being more plastic (eg, rabbits) than others.…”

Perfil Dos Tutores De Gatos E Aspectos Relacionados À Sua Criação

“…Episódios de maus tratos são comuns em gatos e abrangem tortura tais como, atear fogo no animal, deixar o mesmo morrer de fome, colocá-lo em um saco plástico e jogar em um rio, jogar o animal do alto de um edifício, armas de fogo, dentre outros (MERCK, 2013). Tipo bastante comum de maus tratos é o envenenamento com carbamatos (conhecido popularmente como "chumbinho") que ocorre de maneira premeditada através de sua adição ao alimento oferecido ao animal (XAVIER et al, 2007;MEDEIROS et al, 2009;BULCÃO et al, 2010;SIQUEIRA et al, 2012). Os dois principais tipos de maus tratos aos gatos domésticos incluem o envenenamento intencional por pesticidas e traumas mecânicos (SIQUEIRA et al, 2013).…”

<b>Alterações em adrenais de cães relacionadas à morte súbita ou agônica:</b> análise morfométrica, histopatológica, imunoistoquímica e correlação com os níveis de adrenalina e noradrenalina na medula adrenal

“…A medicina veterinária legal é uma área da profissão que se encontra em franca expansão e alta demanda, em virtude do aumento da conscientização de médicos veterinários, juízes, advogados, polícia e proprietários de animais em relação à gravidade dos crimes de abuso, maus-tratos, erro médico ou negligência contra animais e suas devidas consequências legais COOPER, 1998COOPER, , 2008MUNRO, 1998;MUNRO;MUNRO, 2008MUNRO, , 2013BALKIN;JANSSEN;SALVAGNI et al, 2012SALVAGNI et al, , 2014DE SIQUEIRA et al, 2012MCDONOUGH, 2013;MCDONOUGH et al, 2014).…”

“…Atos de abuso e maus-tratos contra animais são considerados crimes contra o meio ambiente, de acordo com o artigo 32 da Lei Federal nº 9605 de crimes ambientais de 1998. Casos de óbito de animais com suspeita de crueldade, erro médico, imperícia ou negligência, dentre outros, são passíveis de culminar em um processo jurídico, tendo como uma de suas principais bases de prova o relatório de necropsia do animal (MUNRO, 1998;MARLET, 2010;DE SIQUEIRA et al, 2012MARLET;MILLER;SALVAGNI et al, 2014).…”

“…Em necropsias com potencial jurídico, denominadas necropsias médico-legais, são recomendadas investigações sistemáticas, a fim de se analisar a causa e o processo da morte de maneira objetiva e precisa, especialmente em casos de morte súbita inesperada ou com suspeita de ação criminosa (ZHU et al, 2007;FRANÇA, 2008;DE SIQUEIRA et al, 2012LANG;LINNET, 2013;SALVAGNI et al, 2014). Além do exame necroscópico em si, há uma série de exames complementares que podem auxiliar na investigação médico-legal referente à causa de morte de um indivíduo, e as análises de marcadores bioquímicos, como as catecolaminas, podem ser úteis para a investigação das diversas respostas referentes ao estresse desencadeado pelo processo de morte HUTTUNEN, 1996;GOLDSTEIN, 2003;WILKE et al, 2007;ZHU et al, 2007).…”