Portugal) e investigadora integrada do CIDEHUS.UAL. Seus temas de investigação incluem História das dinámicas administrativas nos Impérios Ibéricos e História social do Brasil (séculos XVII e XIX). Publicou vários capítulos de livros, artigos em revistas académicas e tem 2 livros monográficos e 6 livros coletivos. Dentre os quais: Las distancias en el gobierno de los imperios ibéricos: Concepciones, experiencias y vínculos (Casa de Velázquez, 2022) [com G. Gaudin] e 1822. Das Américas ao Brasil (Casa das Letras, 2022) [com N.G. Monteiro].
ResumoO objetivo neste texto é fazer um exercício de reflexão exploratório que partiu de uma hipótese de trabalho: a importância de se relacionar os acontecimentos vividos no Império português, entre 1808 e 1822, quando a capital passou da cidade de Lisboa para a cidade do Rio de Janeiro, a partir da análise dos circuitos imperiais governativos e de comunicação política. Frente às contingências trazidas pela invasão napoleônica na Península Ibérica, tratase de pensar o Rio de Janeiro como o novo centro da rota de peregrinação administrativa que, se por um lado atendeu às necessidades governativas da monarquia portuguesa, por outro desagradou parcela das elites luso e luso-brasileiras que irá converter tais desafetos em reivindicações políticas.
Palavras-chaveIndependência do Brasil, circuitos administrativos, Rio de Janeiro, reivindicações políticas.