Recebido em 23/6/06; aceito em 18/5/07; publicado na web em 25/10/07 ISOLATION AND CYTOTOXICITY EVALUATION OF SOME OXOAPORPHINE ALKALOIDS FROM ANNONACEAE. A different methodology was used to isolate and purify oxoaporphine alkaloids, as they are difficult to separate by the usual workup when in mixture. Alkaloid extracts from Annonaceae species were obtained by base/acid extraction. The extracts were concentrated and submitted to partition in solutions of acids of different pKa values, followed by separation by preparative TLC using 1 mm thick silica gel impregnated with oxalic acid (11.2% w/w). , ainda que esta última seja pouco significativa, quando comparada à da cloroquina. Dentre essas atividades, a mais representativa nessa subclasse é a citotóxica, que tem sido demonstrada frente a diferentes linhagens de células tumorais 1,2 . Este é o caso, por exemplo, da liriodenina, comumente isolada e, conseqüentemente, um dos alcalóides aporfínicos mais citados e testados 2 . A liriodenina foi usada como modelo comparativo com outros dois alcalóides aporfinóides -bulbocapnina e dicentrina -para explorar a relação entre estrutura e atividade inibidora sobre topoisomerase II. Várias características estruturais e propriedades físico-químicas são necessá-rias para avaliação da atividade farmacológica 7 ou biológica, e a condição de que uma molécula seja totalmente planar não é um fator determinante. Foi sugerido, porém, que a planaridade desses alcalóides é um fator limitante para a atividade acima mencionada -ou seja, a liriodenina, por ser totalmente planar, seguida da dicentrina, que adota uma conformação relativamente planar, foram potentes inibidoras catalíticas de topoisomerase II, enquanto a bulbocapnina, que não apresenta tal conformação, mostrou-se inativa 8 .Procedimentos para o isolamento e purificação dos alcalóides oxaporfínicos têm sido descritos e podem envolver várias etapas e/ ou requerer equipamentos menos acessíveis, tais como aparelhos de cromatografia líquida de média eficiência 9 e de cromatografia líqui-da de alta eficiência (CLAE) 10 , com o decorrente alto custo para a realização. Geralmente, quando há dois ou mais representantes dessa classe de alcalóide presentes em uma mesma fração, mesmo que haja diferenças em seus padrões de substituição, enfrenta-se maior grau de dificuldade no isolamento e purificação 11 , pois geralmente observa-se o mesmo comportamento cromatográfico em métodos usuais de cromatografia (cromatografia em coluna com sílica ou alumina, cromatografia em camada analítica ou preparativa).Com o intuito de aprofundar o estudo do comportamento dos alcalóides oxaporfínicos perante diferentes meios, complementá-lo com o estudo da atividade citotóxica e também contribuir com o conhecimento da relação estrutura-atividade, desenvolveu-se uma nova metodologia de baixo custo que se revelou eficiente no isola-