New Contributions of the Rorschach Method on the Effects of Sexual Abuse in Childhood

Abstract

This study aimed to verify the effects of sexual abuse and maternal abandonment and to explore the utility of the Rorschach method to understand the victims' interior life. The qualitative analysis focused on 12 protocols of children between six and eight years of age, including five girls and seven boys from Brazilian institutions. The presence of recursive responses of inanimate movement (m), morbid (MOR), aggressive (AG), sexual (Sx) contents and anatomy (An) was evidenced. The results suggest traumatic experiences with primary objects, hostile and aggressive human interactions, damaged self-perception and early abusive sexualization. The findings illustrate the harmful effects of sexual abuse and maternal abandonment in child development, and ratify the use of the Rorschach for evaluation processes in an ideographic approach, beyond the nomothetic perspective.

Abuso Sexual Infantil, Câncer e Outras Doenças Avaliados pelo Rorschach: Revisão Sistemática

“…Constata-se, na Tabela 2, que a variável com maior incidência é a MOR, que é considerada como bom suporte empírico na metanálise de Mihura et al (2013) e que, quando se mostra elevada, sugere autopercepção negativa e distorcida de si, e é sugestiva de sintomas depressivos e de pensamentos pessimistas. Estudos relacionados sobre vítimas de abuso sexual acedem quanto à identificação com um corpo danificado, sofrido ou em ruínas, o que configura uma autoimagem danificada (MOR) decorrente dos maus--tratos sofridos (Perfect et al, 2011;Scortegagna et al, 2016;Scortegagna & Villemor-Amaral, 2009.…”

“…Alguns estudos mostraram que o método de Rorschach no Sistema Compreensivo (RSC) foi útil para diferenciar vítimas de abuso sexual quando comparadas com grupos de não-vítimas (Scortegagna & Villemor-Amaral, 2009Scortegagna, Ribeiro, & Villemor-Amaral, 2016). Entre os achados, o estudo de Scortegagna e Villemor-Amaral (2009) indicou que vítimas de abuso sexual apresentaram aumento na média das variáveis que sinalizam pensamentos intrusivos referentes às experiências traumáticas vivenciadas e preocupação com o próprio corpo (m = 2, Bl = 0,8, An = 1,58, MOR = 1,66), além de predisposição para percepções mais equivocadas (FQ-= 7,6) quando comparadas às não-vítimas (m = 1,6, Bl = 0,2, An = 0,9, MOR = 0,85, FQ-= 5,6).…”

Abus Sexuel Chez L’enfant, Image Du Corps Et Conte De La Fourmi

“…La recherche future se devra de le réduire encore davantage. Nous pensons qu'il pourrait être inexistant si on adjoint au conte de la fourmi une autre épreuve projective comme le test de Rorschach, dont la pertinence est clairement suggérée, au vu de la revue de littérature réalisée sur la clinique diagnostique de l'abus sexuel chez l'enfant (Scortegagna et de Villemor-Amaral, 2012). Les données que nous avons obtenues avec cet autre outil feront l'objet d'une publication ultérieure.…”

“…L'objectif principal de cet article n'est pas de corriger certains biais méthodologiques d'études antérieures ou de mesurer la résistance à l'impact de l'abus, mais de présenter un instrument projectif peu connu, facile à accepter par l'enfant, qui offre l'avantage d'être facile à administrer et à interpréter en un temps court par tout clinicien : le conte de la fourmi. Ce récit s'ajoute aux autres contes initialement créés par Royer (1978) (Condamin, 2006;Gravenhorst, 2002;Leifer, Shapiro, Martone et Kassem, 1991;Mazoyer, 2016;Mazoyer et Roques, 2014;Royer, 1995Royer, , 2011Scortegagna et de Villemor-Amaral, 2012). Elles mettent clairement en évidence l'attaque de l'image du corps chez l'enfant abusé.…”

Suporte materno mediante o abuso sexual infantil: revisão de literatura

“…Uma situação traumática provocada por uma pessoa de forte vínculo afetivo de proximidade e dependência, como a própria mãe ou os primeiros objetos de amor, tende a provocar danos mais sérios na constituição psíquica do que se a experiência fosse originária de uma relação impessoal (Briere, 2014). Além das falhas na constituição psíquica e dos danos já explicitados, pode levar às pessoas a terem mais dificuldades de revelar o abuso (Scortegagna & Villemor-Amaral 2009, 2012) e a serem mais propensas a se envolver com o uso de drogas (Hadland et al, 2012).…”