“…Nesse caso, a racionalidade do eleitor é uma premissa teórica que fornece condição, e a torna inteligível, à influência de alguns dos variados determinantes do voto sugeridos pelos estudos empíricos. 2 No âmbito das obras empíricas sobre comportamento eleitoral, destacam-se os trabalhos que procuram explicar as razões da escolha do eleitor em disputas majoritárias por meio das clivagens ideológicas e do lulismo (Singer, 2000;Oliveira, 2011); da preferência partidária (Carreirão; Barbetta, 2004); da imagem dos candidatos (Carreirão, 2002a); da emoção (Pimentel Júnior, 2007;2010;Lavareda, 2011); da aprovação à administração e do bem-estar econômico (Almeida, 2008;Carreirão, 2009;Peixoto;Rennó, 2011); da cultura política (Lourenço, 2007); do impacto do guia eleitoral (Veiga, 2001); e da influência das estratégias de campanha (Lavareda, 2009;Telles, 2009). 3 Verifica-se, contudo, que a literatura brasileira que aborda especificamente os determinantes do voto, apesar das variadas e meritórias tentativas, não explica de modo satisfatório as razões que motivam o eleitor a realizar dadas escolhas.…”