“…Neste mesmo ano, foi criada a capitania do Rio Negro, visando maior controle administrativo, o aumento populacional e o desenvolvimento econômico da parte ocidental do estado (Sampaio, 2012, p. 49-58). Em 1757, entrou em vigou a Lei do Diretório dos Índios, uma das mais extensas legislações indigenistas do período colonial que, dentre outras medidas, colocou os povos originários do Brasil sob uma administração laica, os diretores de povoação, e não mais religiosa, como a desempenhada pelas Ordens Missionárias (Almeida, 1997;Coelho, 2005;Melo;2022). E, no decorrer da década de 1750, ainda houve o processo de expulsão dos Jesuítas, a principal destas Ordens, por terem sido considerados pela Coroa Portuguesa os principais entraves para a concretização dos planos metropolitanos para a Amazônia Colonial (Souza Junior, 2009, p. 107-138).…”