“…Dando enfoque às boticas jesuítas, comumente localizadas nos colégios encabeçados por esses religiosos, contempla-se um ambiente onde era colocada em prática essa convergência de saberes medicinais europeus, asiáticos e, também, provenientes dos demais territórios sob soberania lusa -ou seja, suas possessões na África e na América (BRACHT, 2019). Os boticários caracterizavam-se, portanto, como importantes agentes para a popularização dos saberes relativos ao mundo natural, trabalhando no manuseio da flora e fauna, seu transporte, conservação e usos medicinais, difundindo, ainda, informações técnicas como sua nomenclatura e informações que lhes eram características -seu sabor, textura e odor (PUGLIANO, 2018).…”