Narrativas na construção de marcas:storytelling e a comunicação de marketing

Abstract

Nos últimos anos, o termo storytelling passou a fazer parte das discussões sobre estratégias de comunicação e marketing nas empresas. Observando essa tendência, este artigo traz um resgate das origens das relações entre a comunicação mercadológica e narrativas, além de apresentar como a temática tem movimentado o mercado e as atuações de agências e empresas. Além disso, faz uma breve observação sobre campanhas publicitárias e ações de comunicação mercadológica que contam histórias, finalizando com uma discussão sobre o futuro do tema.

As aparências enganam: heurísticas, estereótipos e espetacularização no processo de visibilidade midiática

“…Essa narrativa publicitária também é nominada como storytelling e utiliza elementos das tramas no desenvolvimento do planejamento e da realização das ações de comunicação, com a determinação de papéis e roteiros a serem desenvolvidos pelos personagens. Nesta estrutura narrativa, as marcas, os produtos, as empresas e os diferentes públicos podem assumir papéis que interagem no objetivo de alcançar uma resolução de conflito ou para chegar ao final de um enredo (Carrilho, Markus 2014).…”

Quem conta um conto aumenta um ponto? Uma revisão do uso do storytelling por empresas e destinos turísticos

“…Estudos demonstram que empatia e simpatia são elementos importantes para o branding (Gonçalves, 2018;Basílio & Abreu, 2019;Carrilho & Markus, 2014). Isto porque, conforme defendem estas pesquisas, os aspectos emocionais inerentes àquelas facilitam a comunicação da proposta de valor de uma marca/destino, fazendo com que os visitantes de uma localidade assimilem mais facilmente a identidade local (Vitorino, 2016), contribuindo para a criação de uma história capaz de impactar no branding do respectivo lugar ou marca.…”

“…Desse modo, acredita-se que os atores do storytelling presentes neste estudo desenvolveram empatia e simpatia junto aos turistas de forma eficiente, tendo em vista a influência nas intenções comportamentais dos visitantes, aspecto que pode ser alterado com base na empatia e simpatia dos narradores, conforme aponta Vieira (2017). Soma-se a isto o fato de que, a partir destes elementos, o branding do destino se torna mais consolidado (Gonçalves, 2018;Basílio & Abreu, 2019;Carrilho & Markus, 2014). Destarte, observa-se o desenvolvimento do branding sob a ótica das narrativas.…”