2018
DOI: 10.1590/2175-35392018035604
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“Não é assim de graça!”: Lei de Cotas e o desafio da diferença

Abstract: Resumo O estudo, de cunho qualitativo, investigou a experiência de escolarização vivenciada por um grupo de estudantes cotistas, de um Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio de grupos focais. Os estudantes tratam as cotas como fruto de um direito, em função do processo de desigualdade social vivenciado historicamente pelos grupos aos quais pertencem e apontam a manutenção do princípio meritocrático nas cotas, a partir de uma perspectiva de atribuição do mérit… Show more

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“…Na Biblioteca Eletrônica do Scielo encontramos 12 artigos, mas apenas um tratava do tema dessa revisão de literatura, o mesmo encontrado nos Periódicos da CAPES. No Banco de Teses & Dissertações da CAPES foram encontradas nove teses/dissertações, das quais foram selecionadas três dissertações (M. F. Costa, 2013;Moura, 2015;Prediger, 2010) e uma tese (Pandita-Pereira, 2016).…”
Section: Métodounclassified
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“…Na Biblioteca Eletrônica do Scielo encontramos 12 artigos, mas apenas um tratava do tema dessa revisão de literatura, o mesmo encontrado nos Periódicos da CAPES. No Banco de Teses & Dissertações da CAPES foram encontradas nove teses/dissertações, das quais foram selecionadas três dissertações (M. F. Costa, 2013;Moura, 2015;Prediger, 2010) e uma tese (Pandita-Pereira, 2016).…”
Section: Métodounclassified
“…Dos trabalhos analisados que possuem essa interface com a política de assistência estudantil, destacamos: relatos de experiência sobre atividades desenvolvidas por setores de assistência estudantil (Cristino & cols., 2016;Ferro & Antunes, 2015;D. M. Silva & cols., 2013) uma pesquisa sobre a implantação da Lei de Cotas, problematizando os embates presentes nas ações afirmativas para estudantes oriundos de escolas públicas, pretos, pardos e indígenas (Moura, 2015); uma pesquisa sobre a inclusão de estudantes com deficiência, a partir da discussão de um estudo de caso da trajetória escolar de uma pessoa surda (M. F. Costa, 2013); trabalhos sobre a identidade psicossocial de adolescentes que vivenciam o regime de internato durante sua formação (Morais & cols., 2013;Morais, 2010Morais, , 2011; entre outros. Moura (2015) destaca que o interesse por estudar as ações afirmativas surgiu no contexto em que trabalha, ao observar que a aprovação da Lei de Cotas (Lei n. 12.711, 2012) gerou discursos que a ela se contrapunham tanto no Instituto Federal em que estava inserida, quanto na sociedade como um todo.…”
Section: Demandas E Espaços Ocupados Pelo Psicólogo Escolarunclassified
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“…A branquitude faz com que pessoas brancas pareçam mais ricas, melhores, de pele "boa" e características mais "finas", principalmente se for apoiada por roupas, situação educacional e certos estilos de vida (Cicalo, 2012). Há um grave problema quando a pessoa parda, com a pele um pouco mais clara, se vê como branca (Lemos, 2017) e com dificuldade de se auto identificar como negra (Moura & Tamboril, 2018). Como uma identidade marginal, os sujeitos brancos são vistos como completos enquanto os negros como falhos e incompletos: "normais são brancos, classe média e oriundos de escolas particulares.…”
Section: Classe 3 -"Identidade Racial"unclassified
“…A importância da desnaturalização da crença de uma superioridade branca potencializa mudanças nos estereótipos e novos significados são atribuídos às identidades de brancos e negros (Santos & Scopinho, 2015). A mudança do imaginário social dos papéis de brancos e negros (Santos, 2015) e a contraposição dos ideais de branquitude que descartam a raça como determinante essencial das desigualdades sociais (Moura & Tamboril, 2018) (Cardoso, Rodrigues, & Santos, 2016), mas com a clareza de que esse é um caminho a percorrer "para um dia isso não acontecer mais" (Santos & Scopinho, 2015, p. 176).…”
Section: Classe 3 -"Identidade Racial"unclassified