Abstract:Reflexão sobre as percepções da arte em exibição envolvendo certos esquemas de ambientes museais, que se cristalizaram enquanto modelos de longa duração – period rooms e cubos brancos – para melhor compreender os artifícios de construção de sentidos a partir das obras (de arte) em situação e a relação com formas de comportamento estético e de lugares de memórias para a história da arte.
“…Não importava seu formato, seu material, sua conformação, mas eram cadeiras para serem olhadas em uma posição diversa de como eram encontradas nos museus. Se fosse um museu de artes decorativas, estaria inserida em ambientação de época (period room) (Malta, 2016) ou posta em um pedestal ou tablado que a destacaria de sua posição convencional [ fig.13]. A legenda trataria de identificar seus materiais, sua datação, sua autoria (quando conhecida), sua procedência.…”
Trata-se da reflexão sobre o modo como os espaços de exposição se relacionam com os assentos (especialmente as cadeiras), e vice-versa, sejam como objetos de exibição (arte, design, decoração), sejam como locais de descanso, de vigilância e especialmente como orientadores de certos pontos de vista para olhar obras de arte. A partir de um passeio acidental por vários museus e por obras com cadeiras, frente a elas ou nelas sentados, desejamos pensar em como, ao usá-las, estabelecemos lugares para olharmos, sermos olhados e nos posicionarmos frente à escrita da história e da crítica da arte.
“…Não importava seu formato, seu material, sua conformação, mas eram cadeiras para serem olhadas em uma posição diversa de como eram encontradas nos museus. Se fosse um museu de artes decorativas, estaria inserida em ambientação de época (period room) (Malta, 2016) ou posta em um pedestal ou tablado que a destacaria de sua posição convencional [ fig.13]. A legenda trataria de identificar seus materiais, sua datação, sua autoria (quando conhecida), sua procedência.…”
Trata-se da reflexão sobre o modo como os espaços de exposição se relacionam com os assentos (especialmente as cadeiras), e vice-versa, sejam como objetos de exibição (arte, design, decoração), sejam como locais de descanso, de vigilância e especialmente como orientadores de certos pontos de vista para olhar obras de arte. A partir de um passeio acidental por vários museus e por obras com cadeiras, frente a elas ou nelas sentados, desejamos pensar em como, ao usá-las, estabelecemos lugares para olharmos, sermos olhados e nos posicionarmos frente à escrita da história e da crítica da arte.
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