Multi-scale approach to disentangle the small mammal composition in a fragmented landscape in central Brazil

Hannibal, Wellington; Cunha, Nicolay Leme da; Figueiredo, Valquiria Vilalba; Rossi, Reile Ferreira; Cáceres, Nilton C.; Ferreira, Vanda Lúcia

doi:10.1093/jmammal/gyy142

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“…Furthermore, Hymenoptera and Coleoptera insects, and Myrtaceae and Piperaceae fruits have been the most frequent food resource in the diet of small mammals (Camargo et al 2014;Lessa & Costa 2010;Pinotti et al 2011;Lessa et al 2019). Hymenoptera, Coleoptera, Isoptera, Diptera and Araneae have been the main arthropod groups found in the study area (see, Hannibal et al 2018).…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

“…We analysed the digestive tract contents of small mammals deposited in the Mammal Collection of the Universidade Estadual de Goi as (CMUEG). The individuals were collected through Sherman, wire-cage and pitfall traps distributed in 14 semi-deciduous forest patches (minimum size 39.5 ha, maximum size 142 ha) in southern Goi as state, Central Brazil, from 2013 to 2015 (see Hannibal et al 2015;Hannibal et al 2018 for detailed capture and field methodological approaches). We undertook necropsy in 16 marsupials (five species) and 31 rodents (seven species) individuals and removed the digestive tracts from pharynx to anus.…”

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

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Diet of small mammals in semi‐deciduous forest fragments in Central Brazil

Claro

Hannibal

2022

Austral Ecology

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Marsupials and rodents are two of the most specious mammalian group, displaying a variety of diet and feeding habits. However, the knowledge about diet for several small mammal species is scant in the scientific literature, and most species are classified as insectivore-omnivore (marsupials), or frugivore-graminivore (rodents). In this study, we described diet composition based on digestive tract contents of 12 species of small mammals (7-rodents and 5-marsupials), in semi-deciduous forest fragments of Central Brazil. We analysed 47 digestive tract contents belong to Calomys tener (10), Oecomys bicolor (10), Gracilinanus agilis (6), Marmosa murina (5), Rhipidomys macrurus (5), Calomys expulsus (2), Cryptonanus chacoensis (2), Monodelphis kunsi (2), Oecomys catherinae (2), Caluromys philander (1), Oligoryzomys mattogrossae (1) and Necromys lasiurus (1). We found parts of arthropods and fruits in the digestive tract of all species, with the exception of N. lasiurus, which contained only arthropods. The most representative arthropod taxa were Hymenoptera (present in 11 species), Coleoptera (9 spp.), Arachnida (7 spp.) and Isoptera (6 spp.). The seeds of Piperaceae (present in 3 small mammal species), Myrtaceae (2 spp.) and Poaceae (1 sp.) were also identified. This study reports the first records of diet composition for the marsupials C. chacoensis and M. murina, and rodents C. expulsus, C. tener, O. bicolor, O. catherinae and R. macrurus. Our findings contribute to understanding the diet composition and natural history of the Brazilian Savanna small mammals.

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Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

Diet of small mammals in semi‐deciduous forest fragments in Central Brazil

Claro

Hannibal

2022

Austral Ecology

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“…Três espécies de primatas com ocorrência para Mato Grosso do Sul, são restritas a porção oeste do Estado (HANNIBAL et al, 2017 MOURÃO; KOTLER, 2018). Didelphis albiventris, G. agilis e T. macrurus também tem sido os marsupiais mais capturados em fragmentos de floresta estacional e cerradão do centro ao sudoeste do Brasil (CÁCERES et al, 2010b;HANNIBAL et al, 2018).…”

Section: Resultsunclassified

“…Foi observado relação entre o tamanho das larvas M. brasiliensis e o tamanho de suas armadilhas.Entretanto, ao realizar essa avaliação em separado para cada instar, apenas as larvas no 2º instar apresentaram essa relação significativa. Panthera onca(HARRIS et al, 2005).Apesar dos avanços no conhecimento sobre a diversidade de mamíferos brasileiros(PERCEQUILLO et al, 2017), poucos estudos tem investigado a diversidade da mastofauna em áreas de transição entre os domínios fitogeográficos, com alguns deles realizados nos ecótonos Amazônia-Cerrado (BEZERRA; CARMIGNOTTO; RODRIGUES, 2009; LACHER JR; ALHO, 2001), Cerrado-Mata Atlântica(HANNIBAL et al, 2018;MAGIOLI et al, 2016),Cerrado-Pantanal (CÁCERES et al, 2012) e Amazônia-Cerrado-Pantanal (CASAGRANDE; SANTOS-FILHO, 2019). Considerando que o conhecimento sobre a riqueza de mamíferos brasileiros está longe de uma estabilização, e que o número de espécies ainda deve aumentar, conforme os inventários sejam intensificados(PAGLIA et al, 2012; REIS Pantanal, no estado de Mato Grosso do Sul, centro-oeste do Brasil.…”

unclassified

Ecótono Cerrado Pantanal: meio ambiente e história natural

Lima¹,

Faria²

2021

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O termo Bioma refere-se a uma área do espaço geográfico representada por um tipo uniforme de ambiente, dentro do qual é possível identificar características similares de macroclima, fitofisionomia, solo e altitude (WALTER, 1986). Dentro dessas áreas espécies surgiram e se desenvolveram em resposta à essas características do ambiente. Tal processo permite que por exemplo, dentro dessas áreas os vegetais apresentem aspectos, formas e processos fisiológicos característicos (CRAWLEY, 1989). Dessa maneira, a manutenção desses biomas, com suas características ambientais únicas, é de fundamental importância para a manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que ali ocorrem (regulação climática, ciclo de matéria, segurança alimentar, entre outros) (PBMC/BPBES, 2018; JOLY et al., 2019). O Brasil é formado por seis grandes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal (IBGE, 2019). Dentro desses ambientes são encontrados uma grande diversidade de fauna e flora e características únicas de relevo e clima. Essa variedade de biomas está relacionada a grande extensão territorial do Brasil e a sua posição geográfica. Todas essas características fazem do Brasil o maior detentor de biota continental do mundo, sendo estimado um valor entre 15% e 20% das aproximadamente 1,5 milhões de espécies descritas no planeta. Só de plantas vasculares os números mais recentes citados são de 56108 espécies, com 12400 (22%) endêmicas. Esses dados representam aproximadamente 22% do total mundial (LEWINSOHN; PRADO, 2002; SHEPHERD, 2002; HUBBELL, 2008; GIAM et al., 2010). Dentro desse contexto, os biomas Cerrado e Pantanal se integram por meio dos rios que nascem nos planaltos do Cerrado. Esses rios contribuem na formação do Pantanal, nas planícies inundáveis da bacia do Paraguai (BRASIL, 2007). No Domínio Cerrado, a dinâmica ambiental é proveniente de uma marcada sazonalidade climática com duas estações bem definidas, o período seco e o período chuvoso (ASSAD, 1994; SILVA, 2011). Essa sazonalidade climática modifica constantemente as propriedades do solo, da flora e da paisagem e a reestruturação de muitas comunidades (AMARAL et al., 2013; MALHEIROS, 2016). No Pantanal as áreas conhecidas como planícies de inundação se caracterizam pela presença de hábitats que variam de aquáticos a terrestres, de acordo com o grau de comunicação com o rio principal (PAZ; TUCCI, 2010). Os ciclos de secas e cheias são um importante fenômeno hídrico para a região, criando um sistema complexo e dinâmico (JUNK; DA SILVA, 1999; RESENDE, 2008). O Cerrado é uma das 25 áreas do mundo consideradas críticas para a conservação, devido à riqueza biológica e à alta pressão antrópica a que vem sendo submetido (MYERS et al., 2000). O Pantanal, por sua vez, é reconhecido mundialmente pela abundância de sua fauna (MITTERMEIER et al., 1990; HARRIS et al., 2005) e é considerado Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco (BRASIL, 2018). O conhecimento dos aspectos que envolvem a fauna, a flora e as características dessas paisagens são de extrema importância para a sua conservação e preservação. As áreas de transição entre esses dois biomas, chamadas áreas de ecótono, se fazem presentes no estado do Mato Grosso do Sul. Nessa região, os biomas Cerrado e Pantanal possuem correlações quanto aos aspectos geomorfológicos e fitogeográficos (RODRIGUES et al., 2017). Na região o encontro entre o Planalto de Maracaju-Campo Grande e a Planície Pantaneira é uma área comum de elementos bióticos e abióticos entre o planalto e a planície (FILHO et al., 2009). A transição entre dois ecossistemas implica a existência de uma área com valores intermediários para diversos parâmetros ambientais (NEIFF, 2003). Por um lado, a área de transição pode gerar um aumento na biodiversidade, dado o fato dessas áreas apresentarem representantes de fauna e flora dos dois ecossistemas (VELOSO et al., 1991). Contudo, essas áreas de transição podem também representarem barreira ou área de isolamento com ecossistemas vizinhos (MALANSON, 1997). Desta forma, uma análise voltada para as áreas de ecótono entre esses dois biomas faz-se necessária, uma vez que a preservação de um depende da preservação do outro. Sobretudo para o entendimento de que essas paisagens de ecótono podem ser responsáveis pelo isolamento e amortecimento das alterações dentro dos biomas Cerrado e Pantanal. Este E-book traz estudos desenvolvidos na área de ecótono Cerrado Pantanal no município de Aquidauana (MS) e entorno. O município está localizado a 130 Km a oeste da capital Campo Grande. Aquidauana por se tratar de um município com influência dos biomas Cerrado e Pantanal, abriga uma grande biodiversidade, sendo citada pelo Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2002) como área prioritária para conservação da biodiversidade. Na mesma via, o município se destaca por sua vocação turística e agropecuária, o que demanda atenção, devido ao processo de intensa ocupação e exploração antrópica dos recursos naturais. Dessa maneira, o conhecimento de suas características ambientais e dos processos ecológicos desempenhados por sua fauna e flora contribuem para sua preservação e manutenção.

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“…We imported the polygons created in Google Earth into QGIS (version 2.14.8-Essen; QGIS Development Team 2014, Essen, Germany), saved them as a shapefile and re-projected all in WGS84 datum in the Universal Transversal Mercator (UTM) coordinate system. We generated a 1-km buffer from the border of the fragment to characterize the matrix within the buffer, a method that has been used for small mammals and primates in Neotropical studies [7,8,64,65]. We selected this buffer size because it is the mean travel distance in the matrix reported for some Neotropical primates [66][67][68].…”

Section: Geographic Information System (Gis) Analysismentioning

confidence: 99%

Effect of Site Attributes and Matrix Composition on Neotropical Primate Species Richness and Functional Traits: A Comparison Among Regions

2019

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Fragmentation threatens biodiversity and forest-dwelling animals can be especially vulnerable. Neotropical primates inhabit forests and play ecological roles in maintaining forest biodiversity. Currently, many primate communities are restricted to forest fragments. We (1) evaluated the influence of environmental, matrix, and site attributes on species richness and functional traits of primates in the Neotropics; and (2) evaluated the effect of the sub-region on the relationships between primates and environmental, matrix, and site attributes. We conducted literature searches to find published data on primate communities in forest fragments throughout the Neotropics. Each fragment was assigned to 1 of 11 sub-regions: Mesoamerica, Tumbes-Chocó-Magdalena, Caribbean, Orinoco, Amazon, Atlantic Forest, Cerrado, Chaco, Andes, Caatinga, and Pampa. Based on actual and expected species occurrences, we calculated the proportion of primate species retained in the fragments, the mass retained, and dietary items retained considering reproductive and vegetative plant parts and prey. We used linear mixed models to correlate primate variables with environmental, matrix, and site attributes. Fragment area was more important for primate retention than environmental, matrix, and site attributes, with primate retention being higher in larger fragments. Fragment size was positively correlated with all primate variables, except for retention of prey consumption, whose retention decreased as water bodies and density of buildings in the matrix increased. Fragments within protected areas retained larger species than unprotected fragments. The proportion of extant mass retained and vegetative plant parts in the diet were highest in Mesoamerica and lowest in the Atlantic Forest. Conservation planning of Neotropical primates should consider both the differences among sub-regions, forest restoration to increase fragment size, and the creation of new protected areas, even in fragmented landscapes.

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Multi-scale approach to disentangle the small mammal composition in a fragmented landscape in central Brazil

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Diet of small mammals in semi‐deciduous forest fragments in Central Brazil

Diet of small mammals in semi‐deciduous forest fragments in Central Brazil

Ecótono Cerrado Pantanal: meio ambiente e história natural

Effect of Site Attributes and Matrix Composition on Neotropical Primate Species Richness and Functional Traits: A Comparison Among Regions

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