“…Daí decorre uma diferença valiosa no universo acadêmico: a existente entre a mera citação, irresponsável quando não resulta de leitura, e o registro, fruto de um exame cuidadoso, cautela ausente do texto objeto de nossa contestação.Nele, o autor simplesmente passa ao largo de um cuidado com o que os autores realmente estão dizendo, uma ponderação, caso tivesse sido posta em prática, capaz de mostrar o sentido absolutamente contrário ao uso feito de nossa argumentação, desenvolvida de modo a desconstruir o senso comum tomado como argumento teórico. No artigo de nossa autoria, em nenhum momento ratificamos o consenso de que na Igreja Universal "não existem convertidos de fato, mas apenas clientes", e pela simples razão de termos dados indicando direções frontalmente contrárias a esta visão, contestada em diversas publicações de nossa autoria, que poderiam ter sido objeto de uma leitura diligente, da parte do autor(Campos 1995;Campos & Gusmão 2008;Gusmão 2011; Campos & Gusmão 2011;Campos & Reesink 2011; Barros Júnior, C.M., Campos & Gusmão 2017).Reconheçamos. Estamos diante de um objeto de pesquisa, a religiosidade pentecostal evangélica, bastante vulnerável à falta de zelo interpretativo e ao vício da rotulação, alimentados por pesquisadores Brasil afora.…”