Nas escolas públicas das periferias é comum o sentimento de impotência ou a sensação de que as barreiras sociais impostas aos alunos são intransponíveis. Tais condições, muitas vezes, apagam sonhos e impõe limites importantes às jornadas que os jovens podem trilhar. Eu sempre tive a convicção de que os caminhos que percorremos na vida não são fruto exclusivamente de escolhas individuais, mas também de estruturas sociais que limitam as possibilidades de escolha da maior parte de nós. Por conta de todos os desafios, primeiramente agradeço incondicionalmente a todos os Professores que acreditaram em mim, nos meus sonhos e na minha vida. Ingressar na Universidade de São Paulo, finalizar a minha graduação e, agora, o mestrado nessa instituição não é uma vitória minha; é uma vitória nossa; Entre esses Professores, destaco a minhabrilhante e queridaorientadora Maria Cristina da Costa Marques que, desde 2014, tem investido em mim. Agradeço por todo o acolhimento, todo o afeto e todas as orientações preciosas que me proporcionou até aqui. Que sorte a minha encontrar alguém com tamanha generosidade, competência e responsabilidade social. A admiração que sinto por você transcende as palavras que posso escrever. Mais do que um exemplo acadêmico, você é um exemplo de vida; Agradeço também a Professora Cristiane da Silva Cabral, a Professora Ana Figueiredo, ao Professor André Mota e à Carla Lisboa pela leitura cuidadosa e pelas contribuições preciosas que possibilitaram o aperfeiçoamento desse trabalho; À minha mãe, Natália, por ser tão amiga e tão forte, por ser o espelho de todas as coisas mais bonitas que aprendi na vida. Obrigado por me ensinar que o amor é a maior força e a maior virtude que alguém pode ter. Você é a minha maior inspiração. O maior amor do mundo é o nosso; Ao meu pai, Marcelo, por sua coragem, empenho e por todo o suporte que sempre me ofereceu. Sou grato por todo o carinho que me proporciona. Amo você. A vocês dois, mãe e pai, devo tudo o que sou; Aos meus irmãos, Fernando e Rebeca, agradeço por sempre estarem ao meu lado e por serem tão gentis e amorosos comigo; Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar.
Bertold BrechtDAIKO, Felipe Fraga.As raízes das desigualdadesem saúde no Brasil e a produção científica no campo da Saúde Coletiva: Uma revisão de escopo.175 p. Dissertação -