O presente artigo apresenta um estudo sobre as influências das políticas internacionais, particularmente as da Unesco, para a EJA em Espaços de Privação e Restrição de Liberdade (EPRL) no Brasil e no Chile. Como procedimentos metodológicos, foram adotadas a análise documental e estudos bibliográficos. No que se refere à EJA em EPRL, dialogou-se com Julião (2018) e Acuña (2015 e 2018). Os referenciais para os estudos no campo das políticas públicas sociais, em especial de educação, contemplam as produções de Höfling (2001), Souza (2006), Shiroma et al. (2011), Ventura (2008 e 2013), entre outros. Como resultado, foi possível constatar um alinhamento entre as políticas para a EJA em prisões nos dois países, a agenda educacional globalmente estruturada e como a educação no sistema prisional tem assumido o discurso de promessa do alcance de coesão social, da redução de violências e da criminalidade, assim como de prevenção da reincidência.