Este é estudo quantitativo realizado entre 2013 a 2014 numa universidade pública do interior paulista, que teve por objetivo verificar se há relações entre o funcionamento familiar e características sociodemográficas e familiares em universitários de uma instituição pública de ensino. Aplicou-se questionário sociodemográfico e uma escala para avaliação do funcionamento familiar. Participaram 295 estudantes de graduação de cursos da área de saúde, as idades variaram entre 18 e 37 anos, pela qual de 18 a 22 anos representou 93,6%, a maioria (82%) era do sexo feminino e proveniente de cidades do estado de São Paulo (90,5%), sem companheiro e residindo na mesma residência (99,0%), bem como, não trabalhava (61,7%), morava com a família (41,4%) e tinha como principal provedor o pai consanguíneo (65,4%). Predominaram famílias nucleares (75,3%), com religião católica (68%), de classe econômica A (66,8%) e 73,9% informou não ter nenhum membro da família com doença crônica. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes no funcionamento familiar em subgrupos diferenciados por sexo, situação ocupacional, religião e tipo de família; e, os estudantes percebem sua família como funcional. Como a pesquisa foi conduzida antes da adoção das ações afirmativas de ingresso na referida instituição, verificou-se perfil de ingresso e familiar tradicional.