MOVIMENTOS NACIONAIS DE TRABALHADORES E CONEXÕES TRANSNACIONAIS: a evolução da arquitetura das forças sociais do trabalho no neoliberalismo

Evans, Peter

doi:10.1590/s0103-49792015000300002

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“…São mais recentes os estudos a respeito da construção de redes transnacionais por atores rurais (Borras, Edelman e Kay, 2008;Borras Jr. e Edelman, 2016;Desmarais, 2007) e de sua capacidade de proposição e impacto nos debates em organismos internacionais (Edelman, 2012;McKeon, 2015). O internacionalismo sindical, por sua vez, é tema menos proeminente, apesar das recentes transformações e inovações de sua prática transnacional (Evans, 2015).…”

Section: Transnacionalizações: Definiçõesunclassified

Controvérsias e a Produção do Transnacional: Os Casos da Contag e do MPA

Carvalho¹

2021

Dados

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RESUMO O artigo analisa a ação transnacional de organizações de origem nacional por meio das controvérsias – isto é, das disputas nas quais esses grupos se envolvem – observando suas transformações ao longo do tempo e a existência de disputas simultâneas. Apresenta uma definição de transnacionalização que enfatiza o esforço de grupos nacionais para se tornarem parte de disputas que envolvem enquadramentos discursivos e práticas políticas transnacionais, argumentando que a transnacionalização consolida-se quando são capazes de: a) formular uma plataforma política própria que aporte temas ou análises aos debates transnacionais; e b) atuar no estabelecimento ou na permanência das organizações e redes transnacionais às quais se articulam. Isso ocorre quando contribuem com maneiras específicas de manter elementos reunidos que as permitem construir novas articulações e produzir efeitos sobre as próprias organizações. Os argumentos são embasados na análise da transnacionalização de duas organizações rurais brasileiras: a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

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Section: Transnacionalizações: Definiçõesunclassified

Controvérsias e a Produção do Transnacional: Os Casos da Contag e do MPA

Carvalho¹

2021

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“…Às vezes era preciso conciliar ambas posturas ao mesmo tempo (cf. Evans;Perricci;Roberts, 2014). O destino de cada uma das iniciativas também é diverso: enquanto material sobre o OWS pode ser encontrado em uma sólida instituição dedicada à história de movimentos sindicais e de esquerda como a Tamiment Library and Robert F. Wagner Labor Archives, alguns documentos terminaram no fundo de gavetas de alguns occupiers e algumas occupiers a partir Também não há uma distinção clara entre o que é considerado um registro criado pelo movimentoum registro oficiale o que é considerado um registro de fora criado sobre o movimento, devido ao fato de que o movimento é aberto a todos, reivindicando representar "os 99%".…”

Section: Sobre Os Documentos Selecionados E O Olhar Sobre Os Documentosunclassified

“…Campanhas por melhores condições de trabalho e melhores contratos também se tornam mais diversas na medida em que muitos sindicatos, sobretudo os com maiores recursos, iniciam esforços mais sistemáticos rumo a conexões internacionais ou transnacionais, forjando estratégias de (contra-)ataque combinado às corporações e apresentando suas demandas de modo abrangente, clamando direitos humanos básicosem suma, um sindicalismo global e não só nacional (cf. Evans, 2015;Seidman, 2009). Por fim, os sindicatos aproximam-se crescentemente de outros movimentos sociais, ganhando perspectivas de outras lutas, abrindo-se para coalizões e experiências com novas abordagens e táticas e recrutando lideranças com passado de ativismo em outras áreas 134 .…”

Section: Precisamos Falar Sobre Anarquismounclassified

We are the 99%

Silva¹

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Por muito tempo eu imaginei o dia em que eu escreveria os agradecimentos da minha tese. O ato de agradecer indicaria que haveria chegado, enfim, o momento que eu cuidadosamente planejara por tantos anos. Certamente, eu teria muito o que escrever e muito o que agradecer. Verdade, mas há de se lembrar também que o que a gente mais deseja é, por vezes, o que mais assusta a gente. Nada mais esperado do que, quando chegada a hora, ser então atingida por aquela sensação de que faltam as palavras, de que não se sabe o quanto de emoção colocar e quem especificamente nomear. Muita coisa muda em seis anos, não é mesmo? Mobilizei as minhas mandingas para lidar com o writer's block que bateu quando justamente era para a escrita acabar de uma vez por todas. Mas nem precisava: era só lembrar que ninguém é obrigado ou obrigada a ler os agradecimentos. Que as páginas a seguir sirvam somente a quem interessar e a quem quiser lembrar ou relembrar que, por atrás do documento chamado tese, sempre há uma pessoa de carne e osso e que a vida, feliz ou infelizmente, não para que a gente possa fazer doutorado.Em primeiro lugar, devo agradecer formalmente à Capes pelo apoio a esta pesquisa. Eu agradeço genuinamente ao meu Programa de Pós-Graduação, nas figuras dos Professores Sílvio Camargo, Michel Nicolau Netto e Mário Augusto Medeiros da Silva. A minha pesquisa não teria sido possível sem a confiança depositada em mim e o consequente suporte burocrático que o meu programa de pós-graduação sempre me deu. Aos funcionários do IFCH, em especial Christina Faccioni, Daniel Monte Cardoso, Sônia Beatriz e Priscila Gartier, o reconhecimento de que a universidade não anda nem um milímetro sem vocês. Muito obrigada por toda a ajuda nos diferentes estágios desta pesquisa. Ao Jeff Vasques, agradeço pelas sugestões durante a correção deste texto.Ao meu orientador e amigo, Jesus Ranieri, obrigada pelos anos de parceria, por ter me ensinado a pensar complexamente o marxismo e a teoria social, sempre me tratando respeitosamente, de igual para iguale isso não é pouca coisa num mundo competitivo e hierárquico como o nosso. À Professora Gilda Figueiredo Portugal Gouvea, pelo melhor conselho possível, "vai fazer pesquisa empírica, menina", e por ter me acompanhado quando eu finalmente decidi segui-lo. Ao Omar Ribeiro Thomazimagina se todo mundo fosse brilhante como você, "marido". Ao Ronaldo de Almeida, pelas discussões inesquecíveis sobre antropologia e marxismo. À Professora Ruth Milkman, por ter me recebido em Nova York, ter me encorajado a me jogar no campo e ser um exemplo de mulher forte na academia. Ao Professor Marc Edelman, por toda gentileza, confiança no trabalho como sua assistente e comentários certeiros, que sempre me faziam pensar um pouco mais sobre uma questão ou outra. Aos Professores Jim Jasper e John Krinsky, por me acolhido no PPW -Politics and Protest Workshop, cujas discussões foram tão importantes para que eu desabrochasse o e no doutorado.

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“…Foram tratados tanto aspectos da comunicação interna, como "o diagnóstico da comunicação cutista"(1991, p. 31-32), quanto as bandeiras de luta ligadas a democratização da comunicação apareceram em destaque. cogitava consolidar a estruturação da comunicação da Central, conectando todos os sindicatos cutistas à internet, inclusive com a estruturação de uma Intranet que seria o ponto de partida para uma Rede Nacional de Comunicação ("Resoluções do 6 o Congresso Nacional da CUT", 1997).Outra forma que o movimento sindical encontrou de responder às transformações advindas da fragmentação especial do processo de produção foi formando redes sindicais internacionais(EVANS, 2015). São exemplos: a rede de sindicatos do setor automobilístico, as Federações Sindicais Globais (GUFs), a Rede Internacional Sindical de Solidariedade e Luta (Labour Solidarity) e a formação da Union Solidarity International (USI)33 .…”

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Diário de uma navegante em águas turbulentas

de Carvalho Rodrigues

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Esta tese está escrita em primeira pessoa. Esta opção estilística não pode, todavia, ocultar as tantas presenças por detrás deste texto. Este trabalho de pesquisa, desde as primeiras ideias até a finalização do texto, é fruto de uma imensa rede de apoio e colaborações mútuas.Professores, familiares, os amigos e colegas de trabalho..., foram diversas as pessoas que percorreram comigo este caminho. Algumas que já conhecia antes e outras que fui conhecendo na trajetória. Divido com todas elas, com carinho, a felicidade de ter chegado até aqui.À minha família, agradeço o apoio contínuo. Em especial agradeço à minha mãe, Mônica, por não me deixar desistir logo no início e por organizar todo o esquema de caronas para eu poder assistir as aulas ainda em 2019, quando fiquei sem dirigir. Ao meu pai Ferrão e meu irmão Caetano que se dispuseram a me levar à Campinas neste período. Agradeço também à Juliana, minha irmã, que dividiu comigo os papos e as dificuldades de fazer pesquisa em tempos de pandemia. Ao Diogo, cunhado, agradeço a ajuda com os perrengues do meu computador. E ao Iago, meu irmão mais novo, pelo carinho e incentivo. Agradeço também à minha avó, Maria, antropóloga, pelo exemplo, pelo interesse em minha pesquisa e por me mandar materiais interessantes, que acabaram sendo incorporados neste texto. Da mesma forma, agradeço à Cintia Ávila de Carvalho, minha tia, antropóloga e também doutora pela Unicamp, pelo suporte, pelas primeiras leituras e pelas dicas de escrita, sem as quais este texto teria outra cara. À minha esposa, Ayesha, agradeço pelas dicas de formatação, pelas dicas de Excel, pela ajuda com a montagem dos gráficos e tabelas, e pelo jeito carinhoso de me acompanhar nesta trajetória, inclusive me emprestando o próprio computador, quando o meu parou de funcionar duas semanas antes da defesa da tese. Agradeço à Professora Leda M. Caira Gitahy, minha orientadora. Obrigada Leda, pelo estímulo e pela orientação sempre muito carinhosa. Pincipalmente, agradeço por me ensinar a fazer ciência construindo redes de afeto e solidariedade. Isso muda o mundo. Agradeço também, imensamente, à professora Dra. Antônia Colbari, por ter me acompanhado desde o início deste percurso. Sua disposição em ajudar, seu interesse pelo tema e a delicadeza de suas colocações foram imprescindíveis para a realização deste trabalho. De coração, muito obrigada! Estendo este agradecimento a todos os membros das bancas de qualificação e defesa pelas contribuições e apontamentos. Agradeço os professores e funcionários do Programa de pós-graduação em Política Científica e Tecnológica da Unicamp. Em especial, às professoras Flávia Consoni e Maria Beatriz Bonacelli pela dedicação na condução da parceria interinstitucional com o Instituto

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MOVIMENTOS NACIONAIS DE TRABALHADORES E CONEXÕES TRANSNACIONAIS: a evolução da arquitetura das forças sociais do trabalho no neoliberalismo

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