O artigo debate as ocupações das escolas públicas em Goiânia ocorridas em 2015 e 2016, à luz das experiências formativas e subjetivações dos jovens, como protesto contra a transferência da gestão escolar para “Organizações Sociais”. A análise debruçou-se sobre três indicadores: panorama das ocupações no Estado; formação e socialização política das e dos jovens nas ocupações e os impactos formativos das vivências e experiências de participação. Constatamos que estes jovens tornaram visíveis os caminhos para a defesa da gestão democrática e a proposição de outro modelo de formação humana e de escola, em maior conexão com as lutas coletivas que combatem as exclusões da sociedade.