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INTRODUÇÃOAs estatísticas de serviços de saúde tem ganho interesse e importância nos últimos tempos, como estimadores do nível de saúde da população, da política médico-assistencial, e pelas facilidades de coleta da informação e aplicação direta ao planejamento e administração dos serviços das suas contribuições mais imediatas. A saúde-doença, fenômeno coletivo, social e histórico, encontra sua determinação em cada sociedade no modo de produção da vida econômica, no tipo de relações sociais existentes, na estrutura jurídico-política vigente, e se expressa em um padrão de morbidade definido 12 . As estatísticas de morbidade, a partir de serviços de saúde, estão sujeitas também a alterações derivadas da estrutura da demanda de assistência médica e da política assistencial neste campo (tería-mos, assim, a demanda "real", a "induzida", a "satisfeita", etc.). A morbidade hospitalar, embora constitua o ápice do "iceberg" 6 reveste-se de especial importân-cia por constituir aquela fração assistida que absorve maior quantidade de recursos dentro da nossa política assistencial, e, mais ainda, quando ela constitui a totalidade da demanda de assistência hospitalar local 13 de uma população de centro regional com importante projeção -(nível 2 o ) (IBGE 4).
INTRODUÇÃOAs estatísticas de serviços de saúde tem ganho interesse e importância nos últimos tempos, como estimadores do nível de saúde da população, da política médico-assistencial, e pelas facilidades de coleta da informação e aplicação direta ao planejamento e administração dos serviços das suas contribuições mais imediatas. A saúde-doença, fenômeno coletivo, social e histórico, encontra sua determinação em cada sociedade no modo de produção da vida econômica, no tipo de relações sociais existentes, na estrutura jurídico-política vigente, e se expressa em um padrão de morbidade definido 12 . As estatísticas de morbidade, a partir de serviços de saúde, estão sujeitas também a alterações derivadas da estrutura da demanda de assistência médica e da política assistencial neste campo (tería-mos, assim, a demanda "real", a "induzida", a "satisfeita", etc.). A morbidade hospitalar, embora constitua o ápice do "iceberg" 6 reveste-se de especial importân-cia por constituir aquela fração assistida que absorve maior quantidade de recursos dentro da nossa política assistencial, e, mais ainda, quando ela constitui a totalidade da demanda de assistência hospitalar local 13 de uma população de centro regional com importante projeção -(nível 2 o ) (IBGE 4).
Foi estudada a morbi-mortalidade hospitalar de crianças menores de um ano, residentes em Ribeirão Preto, SP (Brasil), internadas nos hospitais gerais e no Pronto Socorro Infantil desse município, em 1975. Detectou-se um elevado coeficiente de internação para essa faixa etária (437/1000) sendo maior no sexo masculino. Apenas três diagnósticos-diarréia, desidratação e pneumonia - foram responsáveis por 80,36% das internações. A morbidade hospitalar apresentou diferenças segundo a categoria de internação das crianças. Observou-se que 75% dos óbitos hospitalares foram decorrentes de doenças infecciosas. A letalidade hospitalar foi 3 vezes mais elevada nas crianças "indigentes" do que naquelas de categoria particular.
NOGUEIRA, J.L. Padrões de morbidade em assistência primá-ria na Região de Ribeirão Preto, SP (Brasil). Rev. Saúde públ., S. Paulo, 19: 215-24, 1985. RESUMO: São apresentados os resultados obtidos com a implantação de um sistema de agendamento de casos, para consulta médica, em quatro serviços ambulatoriais e que constitui, ao mesmo tempo, o instrumento de referência de dados de morbidade. As estatísticas de morbidade ambulatorial adquirem grande valor se o serviço atende a toda a demanda e se há boa cobertura populacional. Crianças, mulheres e velhos constituíram a maior demanda assistencial destes serviços. Destacaram-se como os diagnósticos mais freqüentes as doenças infecciosas e parasitárias, doenças do aparelho respiratório, inflamações do olho e ouvido, doenças da pele e do tecido subcutâneo e do aparelho geniturinário. Estes problemas refletem as condições de vida, os problemas de saúde mais freqüentes das populações atendidas e a política de assistência dos serviços estudados. UNITERMOS:Morbidade. Assistência ambulatorial. Assistência primária à saúde. INTRODUÇÃOA perspectiva de desenvolvimento, no Brasil, de redes básicas de serviços de saúde, integrando os órgãos municipais e estaduais, contando com repasse financeiro de nível federal, com vistas a oferecer à população cobertura universal de assistência primária, levanta a questão do estudo das "necessidades" a fim de adequar a estrutura dos serviços e as atividades por eles desenvolvidas às ditas necessidades 1,2 . Geralmente, estas são definidas tecnicamente e estudadas através de inquéritos epidemiológicos em frações da população. À sua precisão e rigor contrapõem-se o custo e o intenso e prolongado trabalho necessário para sua execução 3 . Os dados obtidos da utilização dos serviços não se superpõem às necessidades, porém em condições especiais (quando eles são suficientes e acessíveis) representam praticamente a demanda populacional dos serviços. Técnicas de planejamento em saúde, como a do Centro de Estudios del Desarrollo (CENDES-OPAS), utilizam os dados de morbidade registrados nos serviços (demanda atendida) como indicadores da política do serviço (expressam a estrutura dos recursos e atividades) e como estimador dos problemas prevalentes na coletividade.Em trabalhos anteriores mostramos como a morbidade hospitalar, quando toda a demanda de hospitalizações é atendida, configura ao longo dos anos um padrão ou perfil, estável, não aleatório, que reflete simultaneamente os problemas de saúde prevalentes na coletividade e a política assistencial dominante nos serviços 4,5,6 .
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