A doença cárie está presente com grande frequência no cotidiano clínico dos cirurgiões-dentistas, sendo sem dúvida, a mais prevalente das lesões. A remoção de tecido cariado e a substituição por materiais restauradores tem sido, há muito tempo, praticado por esses profissionais, porém o método de remoção, com o avanço do conhecimento, tem sido substituído, sobretudo por técnicas mais conservadoras. Sendo assim, o objetivo dessa revisão integrativa da literatura será reunir estudos que comprovem a indicação da remoção seletiva, comparando técnicas, materiais restauradores e taxas de sucesso. Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs, tendo como critérios de inclusão: artigos que contemplem o assunto proposto em português e inglês, na íntegra, publicados nos últimos 10 anos, com os decritores: “cárie dentária”, “remoção seletiva de tecido cariado”, “tratamento”. Pode-se concluir que a remoção seletiva do tecido cariado traz impactos positivos no manejo de lesões de cárie profundas e, por carecer de uma técnica simples, minimamente invasiva e com resultados pulpares promissores, tem grandes indicações dentro da filosofia da odontologia de mínima intervenção.