Monitoramento De Fungos Toxigênicos E Aflatoxinas Em Rações Utilizadas Em Piscicultura

Abstract

The aim of this study was to determine the occurrence of fungi and aflatoxins in fish feeds. We analyzed 36 samples of feed for fish, with two protein compositions (juvenile/fattening) and two forms of use (sealed/open). Aspergillus and Penicillium species were counted, isolated and identified, the toxic capacity of Flavi strains was measured and aflatoxins in the feed were researched. The mean fungal counts ranged from 2.96 to 4.00 log10 CFU/g and there was no significant difference between treatments. The most isolated species were Aspergillus flavus, Eurotion spp. and Penicillium implicatum. We concluded that the feeds studied had high fungal counts; the isolated Aspergillus flavus strains were not producers of aflatoxin; and aflatoxin was not detected in the feed samples analyzed

Mycotoxigenic Fungi and Natural Co-Occurrence of Mycotoxins in Rainbow Trout (Oncorhynchus mykiss) Feeds

“…Moderate levels of fungal counts were determined on DRBC (<10 to 4.2 × 10 4 UFC/g) and DG18 (xerophilic fungi) (<10 to 3.6 × 10 4 UFC/g). Similar results were reported in Brazil on finished fish feeds [ 40 , 45 ]. However, Nunes [ 49 ] reported values lower than 1 × 10 7 UFC/g on ration formulated for fish feed.…”

“…There are previous works reporting the presence of one or two toxins, in particular in commercial fish feed or fish organs [ 8 , 12 , 19 , 21 , 38 , 39 , 40 ]. However, recent studies and literature reviews have shown that different kinds of finished animal feeds were co-contaminated with several different toxins, which is the more likely situation [ 9 , 10 , 41 , 42 , 43 , 44 , 45 ].…”

Transferência de aflatoxinas da ração para lambaria (<i>Astyanax altiparanae</i>) cultivados em piscicultura

“…A ração animal é uma porção de alimento que é fornecida aos animais, composta de diversos ingredientes e formulada de acordo com as necessidades nutricionais de cada indivíduo, considerando fatores como a idade e a espécie. A ração representa um dos principais custos operacionais na produção animal (CARDOSO FILHO et al, 2013), sendo que aproximadamente 60% dos custos operacionais na aquicultura são devido à alimentação de peixes (FAO, 2014).…”

“…No Egito,Abdelhamid et al (1998) detectaram altos níveis de aflatoxinas (> 1000 ppb) em ração comercial utilizada para a produção de peixe. Os efeitos adversos em peixes de viveiro atribuídos a essas contaminações por micotoxinas naturais não são suficientemente bem elucidados.A contaminação das rações por micotoxinas pode reduzir o desempenho e afetar o estado geral de saúde do animal, causando diminuição da produtividade, problemas reprodutivos, vulnerabilidade a infecções, aumento da morbidade e até mortalidade(MANDARINO, 1989;CARDOSO FILHO, 2013). O primeiro caso registrado de mortalidade em peixes causado por micotoxinas ocorreu no começo da década de 60, na Califórnia, em que peixes da espécie truta arco-íris consumiram ração com farelo de algodão contaminado por aflatoxinas(HALVER, 2001) Lopes et al (2005).…”

“…verificaram que há risco de os ingredientes utilizados nas rações animais apresentarem níveis elevados de toxinas, e há carência de estudos sobre os efeitos das aflatoxinas nas diversas espécies de peixes, fazendo-se necessária uma avaliação em espécies de valor econômico utilizadas na piscicultura e destinadas à alimentação humana. A presença de micotoxinas na ração prejudica os animais, que ingerem rações contaminadas, e o homem, pela ingestão de produtos de origem animal com as micotoxinas(CARDOSO FILHO, 2013). Assim, os resíduos das aflatoxinas podem ser retidos nos tecidos, originando potenciais riscos para a saúde pública(SANTACROCE et al, 2008).O impacto das micotoxinas na saúde e na economia, considerando a sazonalidade de contaminação para as diferentes toxinas, inclui perda de produção agrícola, eliminação de alimentos contaminados, produção de gado reduzida, aumento dos custos de cuidados de saúde humana e animal, perda de vidas humana e animal, custos analíticos e regulamentares, e investimento em pesquisa(WU, 2007).…”