É sempre essa a parte preferida de todos os trabalhos de Pós-Graduação que leio. Quando comecei a escrevê-la, cometi o ato falhoescritode que seria a parte principal. Talvez o seu quê principal seja o fato de que uma dissertação só é possível quando se tem uma rede de apostas, cuidado e afetos durante o longo percurso de sua escrita. E com essa rede eu certamente pude contar! Agradecer é reconhecer como cada uma e cada um aqui mencionados teceram fios que me sustentaram até a defesa.Ao Instituto de Psicologia da USP, espaço-casa por onde circulei nos últimos 13 anos.Agradeço às professoras e professores da Graduação e da Pós, que contribuíram de muitas maneiras para minha formação como psicóloga e pesquisadora. Às funcionárias e funcionários, solícitos às minhas questões; em especial à Claudia Rocha, secretária do PSC e à Cristiane Polato, secretária do Comitê de Ética do IPUSP, que receberam minhas dúvidas com disponibilidade e atenção.À Miriam Debieux Rosa, minha querida orientadora. Psicanalista, pesquisadora e supervisora que tanto admiro, desde antes do Mestrado. Apostou na minha escrita e na minha pesquisa, movimentando meu desejo. Escutou e acolheu minhas proposições, minhas mudanças, minhas indecisões e inibiçõesa sua orientação ética e generosa fez toda a diferença neste processo. Muito obrigada! À minha banca composta por mulheres, escolhidas por seus percursos e rigor. À Ana Cristina Figueiredo, referência na minha formação como uma psicanalista no SUS e que leu meu trabalho com detida atenção; sua fala na Qualificação ecoou em mim por muito tempo, produzindo inquietações e movimentos nessa escrita. À Cristina Vicentin, tão generosa, que se aproximou de nosso laboratório e desta pesquisa mais ao final, mas que já figura entre minhas referências de leitura desde a Graduação, principalmente por suas provocações fundamentais. Às suplentes: Aline Souza Martins, que já me acompanhou em diversos momentos do meu percurso, nas minhas escritas e que é uma inspiração, obrigada por sua presença e sua leitura cuidadosa; Sandra Alencar, que transmite uma postura ética e rigorosa enquanto pesquisadora e servidora pública.Ao Paulo Emílio, minha companhia de longo tempo; referência clínica, política e na relação com a escrita. Leitor privilegiado das minhas (im)produções, revisor crítico e elogioso. Quem esteve literalmente ao meu lado quando parecia impossível continuar para dizer que era possível.Obrigada por ter suportado cada dificuldade e angústia (que foram muitas!). Essa escrita é nossa.Aos meus pais, por terem tornado possível a minha educação, formal e acadêmica, mas sobretudo diante das mais cotidianas simplicidades da vida. À minha mãe, Regina, por sonhar todos os meus sonhos comigo. Ao meu pai, Ércio, por toda a leveza e firmeza que me transmitiu. A meus irmãos, Beatriz e João Guilherme, por serem diferença e por terem construído comigo uma infinidade de memórias e experiências compartilhadas. O apoio e o amor de vocês quatro foram e são fundamentais em todas as minhas decisões.À Zuzu e Lênin, por me fazer...