Molecular authentication by DNA barcoding and multiplex PCR assay reveals mislabeling and commercial fraud of the Acoupa weakfish (Cynoscion acoupa), an economically important sciaenid marketed in Brazil

DNA barcoding reveals mislabeling and commercial fraud in the marketing of fillets of the genus Brachyplatystoma Bleeker, 1862, the Amazonian freshwater catfishes economically important in Brazil

“…(2016) recorded a 40% rate in sardine ( Sardinella aurita Valenciennes, 1847 , Sardina pilchardus Walbaum, 1792 , Sardinops sagax Jenyns, 1842 , Sardinops caeruleus Jenyns, 1842), Carvalho et al. (2017) recorded 41% in cod ( Gadus macrocephalus Tilesius, 1810, Gadus morhua Linnaeus, 1758, Gadus ogac Richardson, 1836, and Boreogadus saida Lepechin, 1774) fillets, and Barbosa et al. (2020) registered a rate of 45.4% in pescada amarela ( Cynoscion acoupa Lacepède, 1802) fillets.…”

“…In this context, the DNA barcode is highly sensitive for the reliable identification of vertebrate species, including fish, and has been widely used to evaluate the authenticity of the labeling of processed fish products ( Hebert et al., 2003a ; Delpiani et al., 2020 ; Helgoe et al., 2020 ). In Brazil, several studies using DNA barcode have revealed species substitution in fish products marketed all over the country ( Brito et al., 2015 ; Barbosa et al., 2020 ; Carvalho et al., 2011 , 2015 , 2017 ; Staffen et al., 2017 ; Veneza et al., 2018 ; Gomes et al., 2019 ).…”

Substituições fraudulentas e economicamente motivadas de pescadas da família Sciaenidae na região metropolitana de Belém, Pará

“…Assim como a maior parte do pescado vendido no Brasil, as pescadas brancas e gó são comercializadas in natura e congeladas, em formas de postas e filés, sendo estes últimos de maior valor agregado, com a pescada-branca vendida pelo preço médio de R$ 39,85 o quilo (kg) do filé, enquanto a pescada-gó custa em média R$ 25,43/kg. Embora peixes processados tenham elevada qualidade sensorial e microbiológica e, consequentemente, maior valor agregado, tais produtos têm as características morfológicas removidas podendo favorecer as substituições, ou seja, a venda de espécies distintas das que estão descritas nos rótulos (Helgoe, et al, 2020;Liu, et al, 2020;Barbosa, et al, 2020). As substituições podem ser acidentais e, geralmente, ocorrem quando há similaridade morfológica entre espécies simpátricas ou ambiguidades na nomenclatura comercial (Staffen, et al, 2017;Delpiani, et al, 2020;Minoudi, et al, 2020).…”

“…As substituições podem ser acidentais e, geralmente, ocorrem quando há similaridade morfológica entre espécies simpátricas ou ambiguidades na nomenclatura comercial (Staffen, et al, 2017;Delpiani, et al, 2020;Minoudi, et al, 2020). Por outro lado, há substituições intencionais as quais podem estar relacionadas à necessidade de mascarar o comércio de espécies ameaçadas, sobre-explotadas ou com cota de captura excedida, além de vender espécies de baixo valor no lugar daquelas mais valorizadas comercialmente (Gomes, et al, 2019;Barbosa, et al, 2020;Barbosa, et al, 2021). Geralmente, as substituições intencionais podem ser caracterizadas como fraude comercial e visam o lucro do produtor em detrimento dos consumidores, além de causarem danos ecológicos e, em alguns casos, serem prejudiciais à saúde (Barbosa, et al, 2020;Barbosa, et al, 2021;Carvalho, et al, 2020;Hu, et al, 2018).…”

“…Por outro lado, há substituições intencionais as quais podem estar relacionadas à necessidade de mascarar o comércio de espécies ameaçadas, sobre-explotadas ou com cota de captura excedida, além de vender espécies de baixo valor no lugar daquelas mais valorizadas comercialmente (Gomes, et al, 2019;Barbosa, et al, 2020;Barbosa, et al, 2021). Geralmente, as substituições intencionais podem ser caracterizadas como fraude comercial e visam o lucro do produtor em detrimento dos consumidores, além de causarem danos ecológicos e, em alguns casos, serem prejudiciais à saúde (Barbosa, et al, 2020;Barbosa, et al, 2021;Carvalho, et al, 2020;Hu, et al, 2018). No Brasil, estes problemas são agravados por falta de legislação que exija rotulagem com informações que dificultem as substituições, tais como o nome científico da espécie, origem do produto entre outros.…”