Modulation of IFN-&gamma;, IL-4 and IL-17 Cytokines is Related to Parasitemia Control in Mice Infected by <i>Trypanosoma cruzi</i> and Treated with Biotherapy

Abstract

The study of biotherapies as an intervention in experimental models of infection is a possible means to understand the effects of these highly diluted medications. The present study evaluated the immunological and parasitological effects of biotherapies that were prepared from mouse serum that was uninfected (sarcode: BSNI 13cH group) and chronically infected with the Y strain of T. cruzi (nosode: BSI 13cH group), dynamization 13cH, in male Swiss mice at 28 days of age. On days 0 and 12 after infection (a.i.), the BSNI 13cH group exhibited a pronounced Th1 response that was attributable to a reduction of interleukin-4 (IL-4) concentrations, with no significant differences in interferon-γ (IFN-γ) concentrations and a decrease in IL-17A concentrations on day 0 a.i. compared with the control and BSI 13cH groups. However, this cytokine balance was not sufficient to alter blood parasitemia in treated animals, likely because of a decrease in IFN-γ concentrations on day 8 a.i., thus hindering a more effective Th1 response. In contrast, the BSI 13cH group presented a pronounced Th2 response that was attributable to an increase in IL-4 concentrations (on days 0 and 8 a.i.) and a decrease in IFN-γ concentration (on day 12 a.i.) compared with the control and BSNI 13cH groups. This cytokine balance suppressed the immune response to T. cruzi in murine infection, resulting in a significant increase in blood parasitemia, decrease in the patent period and subsequently a decrease in survival time. The results indicate that these highly diluted medications differentially modulate the immune system and represent a substantial contribution to the field of homeopathic medicine, providing evidence of the action of these medications.

Associação de medicamentos homeopáticos promove diminuição da parasitemia e melhora clínica em camundongos infectados por Trypanosoma cruzi

“…O organoterápico, ao passar a informação de resposta de organismo sadio ao hospedeiro infectado, possivelmente modulou informações imunofisiológicas, que foram fornecidas de forma específica, nesse modelo experimental utilizado, reproduzindo a resposta de estado saudável ao hospedeiro através da homeostase, observado através de melhor morbidade e menor parasitemia. Esses e outros efeitos induzidos pelo organoterápico têm sido demonstrados por nosso grupo de pesquisa em publicações científicas (7,24,25). No entanto, a espécie utilizada para a preparação dos organoterápicos é muito sensível (10,25) e, com a utilização de modelo mais resistente, seria possível observar mais claramente o efeito equilibrado e benéfico do medicamento, refletido, também, na maior sobrevida de animais infectados por T. cruzi (7,24).…”

“…Os resultados de melhora clínica e redução da parasitemia no tratamento da infecção murina com a associação de medicamentos organoterápicos de baço, coração e constitucional demonstram a ação no organismo para manter o equilíbrio biofisilógico, interferindo positivamente sobre o sistema biológico como um todo (7,24,25), fato que não é conseguido pelo medicamento alopático benznidazol, que tem ação direta sobre o parasito e é responsável por efeitos colaterais importantes, como dermatopatia alérgica generalizada, neuropatia periférica e depressão da medula óssea, reações que levam, muitas vezes, à interrupção do tratamento (26). O medicamento homeopático não apresenta efeitos adversos e é de fácil adesão pelo paciente (4).…”