Este trabalho teve como objetivo avaliar as possibilidades de contaminação dos alimentos no "selfservice", causada pelos clientes. O trabalho de campo foi desenvolvido em seis restaurantes de "self-service" de grande e médio porte, sendo dois para cada classe social, situados no Município de Curitiba, no ano de 2009. Primeiramente foi realizada análise estatística para determinação do tamanho da amostra, acompanhada de visitas nos estabelecimentos nos horários de pico para análise com questionário dos atos dos clientes no momento do auto-serviço. Após efetivada quantificação em percentual do número de clientes que praticaram atitudes/riscos no momento do self-service, a falta de higienização das mãos antes do auto-serviço foi que mais se apresentou nos restaurantes, principalmente pela classe social A. Foi utilizada a análise de variância de fator único e procedimento de Tukey-Kramer para confirmar que as médias das classes sociais são iguais, apesar da classe A apresentar média maior que as outras classes. Pode-se concluir através das observações que necessidade de conscientizar os clientes é muito importante indiferente das classes sociais sobre as atitudes adequadas a serem feitas no momento do auto-serviço, a fim de evitar as possíveis contaminações dos alimentos e conseqüentemente as intoxicações alimentar. Palavras-chave: self-service, comportamento de risco, intoxicação alimentar. 1. Introdução A sociedade brasileira, na década de 70 devido ao "milagre brasileiro", passou por uma expansão do poder aquisitivo da classe média, propiciando a sofisticação dos bares e restaurantes para atender a demanda deste seguimento social. Outro fator que veio a contribuir foi a inserção da força de trabalho feminina nas atividades produtivas, ou seja, remunerada, passando assim a auxiliar e ampliar a renda familiar e possibilitando com isso criar novas necessidades, ampliando suas demandas, principalmente no que tange o setor alimentício, lazer e educação, entre outros (OLIVEIRA; CAMPOS, 2006).