Métodos Ativos De Aprendizagem No Ensino Online: A Opinião De Universitários Durante a Pandemia De Covid-19

Abstract

Frente à situação da pandemia do COVID-19, as modalidades não presenciais de ensino sofreram ascensão, tornando-se alternativa para dar continuidade à formação acadêmica. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo analisar a opinião de universitários acerca dos métodos ativos de aprendizagem no ensino online. O método utilizado foi a pesquisa de opinião através do aplicativo Google Forms, entre os meses de março e abril de 2020, com estudantes de um curso de fisioterapia de uma instituição privada de ensino. Os resultados apontam que 85% dos acadêmicos consideram o processo de aprendizagem significativo, sendo esse pautado em metodologias ativas de ensino. Todavia, essa modalidade não presencial conta com fragilidades, que são decorrentes de problemas com a internet, ambiente de estudo e dificuldades com as plataformas online. Conclui-se que o papel de centralidade do discente na modalidade de ensino online favorece a aquisição de conhecimentos, no entanto, há interferências que atrapalham o desenvolvimento autônomo do estudante.

Percepções de Licenciandos em Ciências Biológicas sobre a disciplina de Genética e a adaptação ao ensino remoto

“…Nas respostas, 13 (50%) declaram que o desempenho foi prejudicado, tendo uma maior dificuldade com os conteúdos disponibilizados, 11 participantes (42%) não perceberam mudanças no seu desempenho nas aulas remotas, e dois participantes (7%) responderam que o seu desempenho foi otimizado no período remoto, com bom aproveitamento dos conteúdos ministrados, como observado na Figura 3. Dosea et al (2020) destacam que a falta de familiaridade às plataformas oferecidas ao aluno para a aprendizagem se mostra como uma barreira para um melhor aproveitamento do ensino remoto, e que esse problema é potencializado pela incapacidade ou inexistência de preparação das instituições de ensino. Ainda para os autores, esses fatores impedem um aprendizado exitoso aos discentes, observado na resposta de 47% dos alunos de Ensino Superior, participantes do referido trabalho.…”

Ensino remoto de biossegurança odontológica durante a pandemia da COVID-19: relato de experiência

“…A falta de acesso de parcela da população as tecnologias digitais, a dificuldade de alunos e professores de acompanharem as aulas, devido à instabilidade de conexões de internet, são alguns dos impasses encontrados nos países de todo o mundo, durante a pandemia da COVID-19 (Arruda, 2020). Além disso, é visto uma desmotivação do estudante, devido à falta de interação com o docente e entre os colegas de turma, causando sentimentos de solidão; a dificuldade do professor de atender as demandas individuais diante da turma, como também o domínio técnico insuficiente dos docentes, como o uso do computador e das plataformas digitais (Dosea, Santos do Rosário, Andrade Silva, Reis Firmino & dos Santos Oliveira, 2020). A principal dificuldade encontrada no componente curricular em questão foi a instabilidade de conexão com a internet de alguns alunos.…”

Educação em (Des)Construção: uma abordagem sobre o uso do ensino remoto nas universidades brasileiras

“…Essa insatisfação pode ser devido ao desapontamento pela falta da relação que o modelo presencial entre professor/aluno e entre colegas de turma proporciona. (Dosea et al, 2020) Os professores foram pegos desprevenidos, e despreparados, porém muitos tiveram êxito, e até pretendem aderir ao sistema remoto mesmo depois da volta as aulas presenciais, as razões são simples, além de terem feito a adaptação das aulas, esse sistema permite uma troca de experiencia com outros docentes, a flexibilização de horários, redução de tempo de deslocamento e transporte, além da possibilidade de deixar as aulas gravadas, o que aumenta o engajamento do aluno, pois a aula pode ser assistida mais tarde caso tenha ficado alguma dúvida na explanação.…”