Tendo como premissa o campo de estudos de recepção da Antiguidade Clássica, o presente artigo visa examinar a constituição de discursos de poder e masculinidade em três filmes: Spartacus, dirigido por Stanley Kubrick, Gladiator, de Ridley Scott e, Satyricon, de Federico Fellini. A partir de um estudo dos protagonistas dos filmes, da aparência de seus trajes e corpos, dos significados simbólicos de masculinidade e dos embates culturais contemporâneos, discutiremos como os diálogos entre passado e presente não só constroem narrativas hegemônicas de masculinidade como, também, provocam sua desconstrução em âmbito da contracultura dos anos de 1960.