DOI: 10.47749/t/unicamp.2017.987898
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Memórias e histórias de professores brasileiros em escolas bi/multilíngues de elite

Abstract: Creio que toda a assimilação que não leve em conta a diferença é uma impostura (ou fingimento?). Há lugares comuns aos quais não se deve temer voltar: não nos enriquecemos mais do que através do esforço para alcançar "o outro". Porém talvez seja mais complicado do que isto: o problema se estabelece cada vez em sua totalidade. Cremos ter convencido "o outro" sobre um ponto preciso de nossa relação com um indivíduo ou uma coletividade, e nos damos conta com amargura de que sua atitude geral não se modificou. Est… Show more

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“…A bibliografia baiana sobre essas demandas, por exemplo, já apontou tais necessidades, especificamente nos seus campos de estudos, tal como aponta Fernanda Pereira (2017;2019), Gabriel Nascimento (2019, Joelma Santos (2021), dentre outros. Por outro lado, a bibliografia nacional em Educação Bilíngue tem, há algumas décadas, apontado a elitização do ensino por meio de línguas, sobretudo as línguas de elite/prestígio (MARQUES, 2022;SAVIOLLI, 2022;MEGALE, 2017), o que permite inferir, nesta análise preliminar, que a não presença de terminologias e estudos sócio-étnico-raciais em um país com diversas demandas para a população negra, denuncia a exclusão histórica dessa população e a existência de estruturas racistas que colocam à margem esse grupo, debate amplamente analisado por Cida Bento (2022), Lélia Gonzalez (2020;2022), Sueli Carneiro (2015;, dentre outras/os. Os termos, portanto, denunciam as relações de poder inerentes a essa modalidade de ensino.…”
Section: Revista De Letras Norte@mentosunclassified
“…A bibliografia baiana sobre essas demandas, por exemplo, já apontou tais necessidades, especificamente nos seus campos de estudos, tal como aponta Fernanda Pereira (2017;2019), Gabriel Nascimento (2019, Joelma Santos (2021), dentre outros. Por outro lado, a bibliografia nacional em Educação Bilíngue tem, há algumas décadas, apontado a elitização do ensino por meio de línguas, sobretudo as línguas de elite/prestígio (MARQUES, 2022;SAVIOLLI, 2022;MEGALE, 2017), o que permite inferir, nesta análise preliminar, que a não presença de terminologias e estudos sócio-étnico-raciais em um país com diversas demandas para a população negra, denuncia a exclusão histórica dessa população e a existência de estruturas racistas que colocam à margem esse grupo, debate amplamente analisado por Cida Bento (2022), Lélia Gonzalez (2020;2022), Sueli Carneiro (2015;, dentre outras/os. Os termos, portanto, denunciam as relações de poder inerentes a essa modalidade de ensino.…”
Section: Revista De Letras Norte@mentosunclassified
“…96 Considerando o que foi anteriormente exposto, é importante sublinhar, em suma, que, para que o desaparecimento de línguas minoritárias não sejam processos inevitáveis, cabe aos indivíduos, às famílias e à comunidade como um todo em que elas são faladas, o desenvolvimento de estratégias com vistas a ampliar os seus usos, bem como, também, os níveis de proficiência nelas. 96 Para uma descrição pormenorizada e análise crítica dos diferentes modelos de Educação Bi/Multilíngue existentes, ver Megale (2017).…”
Section: Políticas Linguísticas Familiares E Educativas Em Contextos ...unclassified