“…A festa encontra relações diretas com várias esferas da vida social, principalmente com a política, interconexão recorrente em várias etnografias brasileiras, como em Chaves (2003), Perutti (2015), Comerford, Carneiro & Dainese (2015), Dainese (2016), Villela (2020), dentre outras. No caso da festa em questão, a visibilidade produzida reposiciona temporariamente o prestígio do município, que já foi palco central da ocupação do Vale do Jequitinhonha -MG. Além disso, ela se constitui como principal espaço de afirmação das raízes negras de Minas Novas, fornecendo centralidade aos congadeiros, tamborzeiros, Irmãos do Rosário e muitos outros moradores negros que se tornam as figuras centrais do maior evento da cidade, durante os quatro dias mais importantes das celebrações.…”