Ao longo das últimas décadas, a Shoah vem sendo rememorada em obras de diversos autores ao redor de todo o mundo. Na contemporaneidade, destaca-se a abordagem do tema do ponto de vista das histórias individuais. Neste trabalho, analisamos como Michel Laub e Noemi Jaffe articulam trauma, escrita e silenciamento na construção de suas obras, a ficção Diário da queda e o diário comentado O que os cegos estão sonhando?, respectivamente. Investigamos como ambos escritores ressignificam a memória de um trauma histórico coletivo – o genocídio hitlerista – à luz da experiência individual.