Introdução: Esta proposta de capítulo emergiu de inquietações e indagações conceituais e sobre políticas de saúde, suscitadas ao término da Dissertação de Mestrado em Enfermagem e Saúde, através da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), em 2013, intitulada "Multiversos contextos da implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa", levando a uma (re) significação do objeto de estudo, numa perspectiva de irromper suas fronteiras e produzir um novo recorte do saber-fazer as políticas protetivas de envelhecimento no Brasil, sob a ótica da teoria da memória coletiva .Metodologia:A construção desse capítulo, adotou as bases teóricas-metodológicas da memória coletiva, considerando-a como fio condutor na compreensão das tramas tecidas pelos indivíduos na concepção do envelhecimento, sob a ótica da abordagem qualitativa e revisão integrativa da literatura.Resultados e discussão: Buscamos estabelecer a relação dialética da concepção da velhice, com a teoria da Memória Coletiva cunhada por Halbwachs. Esse diálogo transdisciplinar foi possível pelos aportes teóricos adotados, estabelecendo o link entre o fazer dos profissionais de saúde e a memória da velhice constituída em nossa sociedade. Tal, vinculação tenta responder, sem pretender dar uma resposta definitiva, o lastro que permeia as práticas de saúde voltadas à pessoa que envelhece. Conclusão: Espera-se que a reflexão produzida neste capitulo, possa constituir em um instrumento pedagógico de educação permanente do processo de trabalho dos profissionais de saúde, fortalecendo a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no âmbito da Atenção Primária e possibilitando novos caminhos no processo de viver/ envelhecer com dignidade.