Maturação dos potenciais evocados auditivos de longa latência em crianças ouvintes: análise do complexo P1-N1-P2-N2

Abstract

RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi monitorar o surgimento e as mudanças nos componentes dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) em crianças com audição normal. Método Estudo longitudinal com crianças de ambos os gêneros, sendo: sete crianças com idade entre 10 e 35 meses, e oito crianças com idade entre 37 e 63 meses. A avaliação eletrofisiológica da audição consistiu na análise dos PEALL obtidos em campo sonoro com as caixas posicionadas a 90° azimute, por meio da sílaba /ba/ na intensidade de 70 dBnNA. Cada criança passou por uma avaliação inicial seguida por duas reavaliações após três e nove meses. Resultados Foi observado surgimento dos componentes dos PEALL ao longo dos nove meses de acompanhamento, sendo os componentes P1 e N2 os mais frequentes em crianças desta faixa etária. Não houve diferença estatística no que diz respeito à ocorrência dos componentes P1, N1, P2 e N2 entre as crianças mais novas ou mais velhas. No que tange aos valores de latência, as maiores diferenças ao longo dos nove meses foram observadas no componente P1 para as crianças mais novas e para o componente N2 para as crianças mais velhas. Somente o componente P1 apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que foram observados maiores valores de latência entre as crianças mais novas. Conclusão A maturação dos PEALL ocorre gradualmente e o surgimento dos componentes do complexo parece estar mais relacionado à maturação do sistema nervoso auditivo central do que à idade cronológica.

Early Exposure to Environment Sounds and the Development of Cortical Auditory Evoked Potentials of Preterm Infants During the First Three Months of Life

“…Also, as pointed before, the latency of the P1 component is the gold standard for evaluating the maturation of cortical auditory pathways (Ceponiene, Rinne, & Naatanen, 2002;Cunningham et al, 2000;Kihara et al, 2010;Kushnerenko et al, 2002;Ohlrich & Barnet, 1972;Ponton, Eggermont, Kwong, & Don, 2000;V. L. Shafer et al, 2015;Silva, Magliaro, Carvalho, & Matas, 2017;Wunderlich & Cone-Wesson, 2006).…”

Early exposure to environmental sounds and the development of cortical auditory evoked potentials of preterm infants during the first three months of life

“…In that study [48], the stimulus was a click while we used speech stimuli (the phoneme /da/). Also, we used the latency of the P1 component as a biomarker, the gold standard for evaluating the maturation of cortical auditory pathways [17,21,[23][24][25][49][50][51][52][53][54][55].…”

“…The earliest components are called P1 and N1 and are already present in newborns [17,18]. The latency of the P1 component shows a steady decrease until it stabilizes in adulthood [19][20][21][22] and has been proposed as a biomarker for the maturation of cortical sensory pathways [17,21,[23][24][25][49][50][51][52][53][54][55]. In the present study, we evaluate the development of the cortical auditory pathway of late preterms in the rst three months of life.…”

La psicobiología de la motivación en el desarrollo de las altas capacidades intelectuales. Revisión bibliográfica

“…Los estudios de neuroimagen sugieren que esta mejora en los procesos sensoriales y perceptivos durante el desarrollo puede ser el resultado de un ajuste fino de la organización estructural y funcional del cerebro en respuesta al medio 9 . Hallazgos recientes han encontrado un enriquecimiento significativo de genes asociados con la inteligencia en las neuronas piramidales de las regiones somatosensoriales corticales 24,25 .…”

“…La literatura actual sobre los sistemas neuronales y circuitos que subyacen a esta mayor eficiencia cognitiva, y sobre cómo la búsqueda de novedades, la motivación y la perseverancia podrían afectar su desarrollo es escasa. Aunque la mayoría de las teorías recientes sobre el desarrollo han enfatizado el papel de las interacciones entre regiones cerebrales distribuidas en el desarrollo de la inteligencia 5,7,8,9,10 los estudios sobre las altas capacidades (AC) son en su mayoría corticocéntricos 11,12,13,14,15 careciendo de un marco neuroanatómico integrador que considere suficientemente los niveles de función corticales y subcorticales superpuestos. Otros se centran en regiones y funciones muy específicas careciendo de una visión holística o global dentro de un contexto evolutivo real 16,17,18,19,20 .…”