2016
DOI: 10.1590/0104-87752016000300006
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Matias Vidal de Negreiros Mulato entre a norma reinol e as práticas ultramarinas

Abstract: Resumo Inicialmente, o artigo compara as ideias de sangue, hereditariedade e raça nos tratados de nobreza. O cotejo pretende destacar suas variações semânticas entre os séculos XVI e XVII em Portugal. Em seguida analisa a trajetória administrativa e o testamento de André Vidal de Negreiros que não reconheceu os filhos bastardos. À revelia do pai, o mulato Matias Vidal de Negreiros tornou-se, com a graça do rei, nobre e administrador da fortuna paterna. Assim, a trajetória de Matias demonstra como os serviços p… Show more

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“…Ademais, presume-se que o contato também esteve presente no litoral brasileiro, embora em menor intensidade, já que não eram incomuns solicitações de títulos por homens negros em virtude de serem filhos de governadores, pertencentes à elite colonial brasileira (cf. Raminelli, 2016). Tendo em vista a formação da vertente prestigiada do PB, pode-se presumir que esse contato linguístico particular pode também ter colaborado para a existência, já no período colonial, de uma variedade linguística relativamente diferente do PCl, provavelmente com presença forte e constante no litoral brasileiro, e em especial nos centros urbanos, por todo o período colonial até a formação do PB, porém com atuação mais fraca no interior do país e a partir do século XVIII, à medida que o português geral brasileiro tomava forma e abrangência.…”
Section: Indícios Sócio-históricosunclassified
“…Ademais, presume-se que o contato também esteve presente no litoral brasileiro, embora em menor intensidade, já que não eram incomuns solicitações de títulos por homens negros em virtude de serem filhos de governadores, pertencentes à elite colonial brasileira (cf. Raminelli, 2016). Tendo em vista a formação da vertente prestigiada do PB, pode-se presumir que esse contato linguístico particular pode também ter colaborado para a existência, já no período colonial, de uma variedade linguística relativamente diferente do PCl, provavelmente com presença forte e constante no litoral brasileiro, e em especial nos centros urbanos, por todo o período colonial até a formação do PB, porém com atuação mais fraca no interior do país e a partir do século XVIII, à medida que o português geral brasileiro tomava forma e abrangência.…”
Section: Indícios Sócio-históricosunclassified