Maternal nutritional status in diabetes mellitus and neonatal characteristics at birth

Abstract

Objectives: to analyze the nutritional status of women with diagnosis of Diabetes mellitus in pregnancy and the newborns’ characteristics in relation to health conditions at birth. Methods: transversal study with data from 394 electronic medical charts (197 newborn and 197 mothers), between 2017 and 2018. Descriptive and analytical statistics. Results: there was prevalence of women with Gestational Diabetes (78.2%), followed by Type II Diabetes (13.7%) and Type I Diabetes (8.1%), and of term births (85.3%) and cesarean deliveries (54.8%). Type I Diabetes was associated to earlier gestational age at birth (p>0.001) and obesity during pregnancy was associated to higher birth weight of newborns (p=0.024). Clinical complications occurred in 37.6% of newborns. Among complications, Type I Diabetes was associated with respiratory disorder (p=0.005), and prematurity was associated with mother’s overweight/obesity (p=0.010). Conclusions: we strongly advise about the need of metabolic and nutritional control during gestations that course with Diabetes mellitus, due occurrence of negative consequences to the newborn´s health at birth.

incidência de prematuros em mulheres portadoras de diabetes mellitus gestacional em uma Maternidade do Norte Catarinense

“…Em estudo realizado por Amaral et al 18 e Thevarajah e Simmons 24 , percebeu-se a relação de RN filhos de mães com DMG GIG, dado que vai ao encontro com o estudo de Pedrini, Cunha e Breigeiron 25 , em que os neonatos em questão foram classificados em GIG (35,6%), AIG (29,1%) e PIG (35,3%). Tais resultados não foram observados na presente pesquisa, pois a maioria dos RN (60%) foi classificado como AIG.…”

“…Dos RNs prematuros que foram para UTI, todos (100%) tiveram como diagnóstico icterícia, 60% apresentaram desconforto respiratório e 20% hipoglicemia, tamponamento cardíaco, derrame pleural, acidose metabólica, sepse tardia e instabilidade hemodinâmica, como observado no Gráfico 4. Este resultado vai de acordo com a pesquisa de Oliveira, Jesus e Guimarães 26 e de Pedrini, Cunha e Breigeiron 25 , as quais descrevem que as principais complicações da hiperglicemia materna envolvem distúrbios respiratórios, hipoglicemia, icterícia, hipocalcemia e policitemia além do risco de morte fetal, especialmente durante as últimas quatro a seis semanas de gestação, que ocorre em gestantes com DMG mal controlada. 27 Desta forma, percebe-se que as gestantes portadoras de DMG avaliadas neste estudo tiveram um bom controle da glicemia, pois não foi encontrado nenhum caso de óbito fetal.…”

“…28 Em uma pesquisa transversal prospectiva realizada por Carvalho e Lavor 29 , os resultados indicaram que independente da IG neonatal, a associação entre DMG e icterícia foi de 15,5%, tais dados, analisados conjuntamente comprovam a relação entre ictérica, DMG e prematuridade, corroborando com os resultados desta pesquisa, em que 100% dos RN pesquisados apresentaram tal patologia. Em um estudo transversal Pedrini, Cunha e Breigeiron 25 descobriram que a frequência absoluta de desconforto respiratório em neonatos nascidos de mães com DMG variou de 6% a 40,3%, ratificando os os resultados deste estudo, que constatou 60% dos RNs apresentaram desconforto respiratório. Além disso, o nascimento antes da 37ª semana de IG tem complicações e efeitos respiratórios significativos, sendo identificado como um dos principais distúrbios que afetam o RN prematuro, necessitando de cuidados intensivos.…”

Mapeamento do excesso de peso em gestantes e prematuridade: uma revisão de escopo

“…Têm sido relatados desfechos perinatais negativos devido ao excesso de peso na gravidez, como cesárea, trabalho de parto prolongado ou laborioso, risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e prematuridade. Porém, há estudos que apresentam outro perfil de gestante que também possui desfechos negativos, com baixo peso pré gestacional e ganho de peso insuficiente de acordo com as recomendações, tendo maiores chances de partos prematuros em relação às obesas, trazendo uma falta de consenso acerca das implicações do excesso de peso gestacional em mulheres e recém-natos (Pedrine et al, 2020).…”