“…As principais enzimas associadas a esse efeito são: 1) perturbação do sistema renina-angiotensina fetal, produzindo hipotensão fetal, rompimento vascular e diminuição do tônus vascular renal fetal, quando da administração de inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) e antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA); 2) as estatinas inibem a hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG--CoA) redutase, a enzima limitante da velocidade na via que converte HMG-CoA em ácido mevalônico -a inibição desta via promovida por estatinas pode conduzir a uma ampla gama de defeitos que vão desde o crescimento embrionário até formação de estruturas; 3) a desacetilação das histonas por inibição da enzima histona desacetilase (HDACs) compromete uma grande quantidade de funções celulares, incluindo a regularidade da expressão gênica por remodelação da cromatina, a transcrição para o DNA, resultando em interrupção da proliferação celular, diferenciação e apoptose; 4) a inibição da ciclooxigenase I (COX--I) que catalisa a conversão do ácido araquidônico a prostaglandinas, interferindo no sistema renina-angiotensina, nesse grupo se encaixam todos os antiinflamatórios não esteroidais. 5) o bloqueio do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), causando erros na migração de elementos neuronais e gliais no cérebro em desenvolvimento; 6) o aumento ou a supressão da estimulação de receptores da 5-hidroxitriptamina ou a inibição do transporte pode causar anomalias congê-nitas e os fármacos envolvidos neste mecanismo são a buspirona e risperidona; 7) a inibição da anidrase carbônica, causando redução no pH intracelular embrionário sendo os fármacos envolvidos a acetazolamida e o topiramato (18,25,26,28,29,33,(37)(38)(39).…”