Abstract:This paper offers a Marxist grounding for a liberatory, critical-collaboratory dialogic praxis in educational contexts and examines the implications of such praxis for an understanding of the potential role of the school as a site of critical thinking. Aligning with Stetsenko’s ‘Transformative-Activist Stance’, the discussion centres on clarifying the methodological rationale for approaching language as a means of cultural action and social transformation based on Marx’s materialist conception of history and t… Show more
“…It is important to begin by mentioning that, in Brazil, the critical collaborative approach to research was first discussed by Magalhães (1990 who has been investigating this methodology for over thirty years, usually as part of projects in the field of educators' education. This can be confirmed by looking at the vast amount of published texts about this topic, both alone (Magalhães, 1998(Magalhães, , 2007(Magalhães, , 2018) and with colleagues and followers (Celani & Magalhães, 2005;Magalhães & Liberali, 2004;Magalhães & Fidalgo, 2010, 2019Magalhães, Ninin & Lessa, 2014;Ninin & Magalhães, 2017;Jones & Magalhães, 2020, to quote but a few). Many professionals who, today work with the complexities of what we have come to know as PCCol (from the Portuguese, Pesquisa Crítica de Colaboração, or Critical Research of Collaboration, in a convulsivas e revolucionárias que são tão frequentes no desenvolvimento da criança.…”
Escrito em três línguas – embora suas partes não sejam traduzidas em todas as línguas que o constituem – esse texto tripartido tem dois objetivos: primeiramente, busca fornecer uma ideia geral do curso - três cursos em um - que foi oferecido durante a primavera europeia e o outono brasileiro de 2021 por três professoras em parceria para os seus alunos de mestrado e doutorado, ou seja, para estudantes, em sua maioria, das três universidades onde elas lecionam, promovendo uma discussão densa e uma visão ampla acerca do tema do curso, qual seja, Metodologias Críticas de cunho colaborativo, especialmente as que se embasam nos estudos histórico-culturais, conforme discutidos por L. S. Vigotski (1924-1934). O curso foi organizado a partir da ideia inicial e central de uma oportunidade para aprofundar a compreensão dos aspectos que aproximam e diferenciam os trabalhos das três pesquisadoras - Clínica de Atividades, Pesquisa-Trans-Formação, Pesquisa Crítica de Colaboração - e de seus grupos de pesquisa, especialmente no tocante às metodologias empregadas e ao seu trabalho com profissionais da educação. Os resultados das discussões demonstram que as três metodologias se apoiam, em maior ou menor escala, em conceitos tais como contradição, trabalho colaborativo, instrumento-e-resultado, dialética, totalidade-unidade, sentido e significado (ou significação), entre outros. Alguns autores foram também convidados para contribuir com sua visão sobre aspectos específicos da teoria histórico-cultural e/ou possibilidades metodológicas que podem ser desenvolvidas a partir desses estudos. Já outros autores que contribuíram com esse número temático da Revista Psicologia da Educação foram participantes do curso em si – como professores convidados ou como estudantes – e apresentam suas visões sobre o que foi discutido nas semanas de trabalho, i.e., as metodologias de pesquisa e suas bases ou as ideias principais que surgiram nas discussões e contribuíram com a elaboração dos componentes metodológicos de suas teses ou dissertações.
“…It is important to begin by mentioning that, in Brazil, the critical collaborative approach to research was first discussed by Magalhães (1990 who has been investigating this methodology for over thirty years, usually as part of projects in the field of educators' education. This can be confirmed by looking at the vast amount of published texts about this topic, both alone (Magalhães, 1998(Magalhães, , 2007(Magalhães, , 2018) and with colleagues and followers (Celani & Magalhães, 2005;Magalhães & Liberali, 2004;Magalhães & Fidalgo, 2010, 2019Magalhães, Ninin & Lessa, 2014;Ninin & Magalhães, 2017;Jones & Magalhães, 2020, to quote but a few). Many professionals who, today work with the complexities of what we have come to know as PCCol (from the Portuguese, Pesquisa Crítica de Colaboração, or Critical Research of Collaboration, in a convulsivas e revolucionárias que são tão frequentes no desenvolvimento da criança.…”
Escrito em três línguas – embora suas partes não sejam traduzidas em todas as línguas que o constituem – esse texto tripartido tem dois objetivos: primeiramente, busca fornecer uma ideia geral do curso - três cursos em um - que foi oferecido durante a primavera europeia e o outono brasileiro de 2021 por três professoras em parceria para os seus alunos de mestrado e doutorado, ou seja, para estudantes, em sua maioria, das três universidades onde elas lecionam, promovendo uma discussão densa e uma visão ampla acerca do tema do curso, qual seja, Metodologias Críticas de cunho colaborativo, especialmente as que se embasam nos estudos histórico-culturais, conforme discutidos por L. S. Vigotski (1924-1934). O curso foi organizado a partir da ideia inicial e central de uma oportunidade para aprofundar a compreensão dos aspectos que aproximam e diferenciam os trabalhos das três pesquisadoras - Clínica de Atividades, Pesquisa-Trans-Formação, Pesquisa Crítica de Colaboração - e de seus grupos de pesquisa, especialmente no tocante às metodologias empregadas e ao seu trabalho com profissionais da educação. Os resultados das discussões demonstram que as três metodologias se apoiam, em maior ou menor escala, em conceitos tais como contradição, trabalho colaborativo, instrumento-e-resultado, dialética, totalidade-unidade, sentido e significado (ou significação), entre outros. Alguns autores foram também convidados para contribuir com sua visão sobre aspectos específicos da teoria histórico-cultural e/ou possibilidades metodológicas que podem ser desenvolvidas a partir desses estudos. Já outros autores que contribuíram com esse número temático da Revista Psicologia da Educação foram participantes do curso em si – como professores convidados ou como estudantes – e apresentam suas visões sobre o que foi discutido nas semanas de trabalho, i.e., as metodologias de pesquisa e suas bases ou as ideias principais que surgiram nas discussões e contribuíram com a elaboração dos componentes metodológicos de suas teses ou dissertações.
“…Esse tipo de entrevista pode ser feito em grupo ou individualmente, Na PCCol, os contextos de pesquisa são organizados de forma que a comunicação e os aspectos linguísticos de cada participante de pesquisa, em contextos escolares, por exemplo, possam ser instrumentos de engajamento dos envolvidos na escola. Esses instrumentos tornam-se formas para discutir, questionar e compreender como é possível transformar o contexto de pesquisa por meio de ações coletivas e por reconhecimento das contradições e dos conflitos, que se tornam pontos de partida para discutir o que precisa ser aprimorado (Jones & Magalhães, 2020).…”
Este artigo tem por objetivo discutir como a colaboração crítica impacta as ações de pesquisa de duas professoras-orientadoras e de um aluno de Ensino Médio com deficiência intelectual em um curso de leitura em inglês e em português para alunos com necessidades educacionais intelectuais específicas. Os participantes de pesquisa usam a linguagem e colaboram criticamente para discutir sua participação. Nesse enquadre, trabalham juntos, desenvolvem suas funções psicológicas superiores, em outras palavras, sua memória, atenção, volição, pensamentos, emoções e linguagem. Como procedimentos metodológicos, a Pesquisa Crítica de Colaboração propicia aos participantes atuarem de maneira interdependente para se constituir e para transformar o contexto de aprendizagem que compartilham. Como resultados parciais, as análises e interpretações sugerem que os momentos de colaboração crítica organizados por meio da Pesquisa Crítica de Colaboração criam possibilidades para os participantes aprimorarem a memória e a própria volição, assim como contribui para que a Educação inclusiva floresça nos contextos escolares.
“…A ciência e algumas abordagens da Sociologia, da Medicina e de outras áreas, no passado, ocuparam esse lugar de legitimação de um saber especializado, apresentando-se como neutro e natural e, portanto, inquestionável. Tais discursos corroboram o apagamento da presença de grupos minoritários, privados de poder de voz e representatividade social, já que refl etem práticas do cotidiano (Jones & Magalhães, 2020). Lado a lado, podemos apresentar o debate das políticas afi rmativas no que tange às pessoas com defi ciência.…”
Section: Políticas Afi Rmativas: Breve Históricounclassified
RESUMO O presente ensaio discute as políticas afirmativas e os direitos dos estudantes com deficiência, e aborda brevemente o histórico das políticas afirmativas no Brasil tecendo reflexões a partir da educação inclusiva. Os objetivos são: a) refletir sobre as intersecções entre direitos, inclusão escolar e ações afirmativas, inserindo o debate da inclusão escolar num âmbito mais amplo da inclusão social e direito, e especificamente; b) reconhecer o estudo das Políticas Afirmativas como fundante para qualificar o debate sobre as políticas públicas em educação inclusiva; c) colaborar com reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem na formação continuada de professores para educação inclusiva. Na discussão proposta, a formação de professores deve subsidiar estudantes para que estes atuem como protagonistas de direitos, no que se refere à inclusão escolar. Ensinar direitos aos estudantes requer construir sua autoestima para argumentar objetiva e solidariamente a favor das diferenças.
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