Fluir Perene: A Cultura Clássica Em Escritores Portugueses Contemporâneos 2004
DOI: 10.14195/978-989-26-0388-9_11
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Mário de Carvalho: revolução e contra-revolução ou um passo atrás e dois à frente

Abstract: Na literatura portuguesa contemporânea vimos assistindo, desde há quase duas décadas, a uma singular inversão das relações entre as entidades que um clássico moderno designou através duma conjunção famosa: O Antigo Regime e o Revolução. Como se sabe, e mais latamente, a modernidade começou com essa grande revolução, para muitos concluída, que prometendo tudo o que as revoluções desde então se habituaram a flll'ometer, nos ofereceu, entre direitos, regalias e deveres, o imperativo categórico do progresso, o qua… Show more

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“…Por outras palavras, cremos que a escrita de Mário de Carvalho, inovadora, prazenteira e cáustica, não se identifica com o referido tipo de nostalgia ou contraponto ideológico fácil (oposição passado/presente, e portanto longe da esgotada tópica do laudator temporis acti). Antes constrói a representação de um certo Portugal presente à luz de um ideário de fundo humanista e ético, através de desencantadas "meditações morais" (Silvestre 1998) sobre o destino coletivo: "Há emenda para este país?" -interroga-se no explicit de um dos romances (Carvalho 2003: 227).…”
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“…Por outras palavras, cremos que a escrita de Mário de Carvalho, inovadora, prazenteira e cáustica, não se identifica com o referido tipo de nostalgia ou contraponto ideológico fácil (oposição passado/presente, e portanto longe da esgotada tópica do laudator temporis acti). Antes constrói a representação de um certo Portugal presente à luz de um ideário de fundo humanista e ético, através de desencantadas "meditações morais" (Silvestre 1998) sobre o destino coletivo: "Há emenda para este país?" -interroga-se no explicit de um dos romances (Carvalho 2003: 227).…”
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