2011
DOI: 10.1590/s0103-65642011005000026
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Maria Helena Patto, minha orientadora

Abstract: O encontro com a professora Maria Helena Patto na graduação em Psicologia influenciou profundamente as minhas opções teóricas, profissionais e políticas. As suas ideias e posições, que me impressionaram nesse momento, adquiriram mais sentido ao longo da sua orientação da minha dissertação de mestrado e tese de doutorado. Na dissertação, ouvi um grupo de crianças pobres para acompanhar as transformações da representação de escola durante o seu primeiro ano nessa instituição. A tese investigou como a escola se a… Show more

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“…Neste momento, ganha força a percepção de que não existe um ser mulher, universal (confundido com as mulheres brancas das camadas médias e altas); as mulheres são muitas, e oprimidas também a partir de seus lugares de raça/etnia, classe, origem, geografia, e outros marcadores. Teóricas(os) apontam os textos de Judith Butler como paradigmáticos do período (Cruz;Dias, 2015;Ribeiro, 2018), além dos textos de mulheres que há tempos falavam das diferenças e de como as pautas e slogans começavam e terminavam nas mulheres brancas, caso de Angela Davis ( 2004) 4 e, no Brasil, de Lélia Gonzalez (2019), entre outras. Feminismo que é marcado por uma relação importante com a academia e pela adoção, paulatina, do conceito de gênero como operacionalizador de pesquisas -o que permite a abertura para estudos que trazem à tona os condicionantes da heterossexualidade compulsória (Butler, 2003) e, logo depois, para questionar também a lógica cisgênero normativa (Louro, 2004).…”
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“…Neste momento, ganha força a percepção de que não existe um ser mulher, universal (confundido com as mulheres brancas das camadas médias e altas); as mulheres são muitas, e oprimidas também a partir de seus lugares de raça/etnia, classe, origem, geografia, e outros marcadores. Teóricas(os) apontam os textos de Judith Butler como paradigmáticos do período (Cruz;Dias, 2015;Ribeiro, 2018), além dos textos de mulheres que há tempos falavam das diferenças e de como as pautas e slogans começavam e terminavam nas mulheres brancas, caso de Angela Davis ( 2004) 4 e, no Brasil, de Lélia Gonzalez (2019), entre outras. Feminismo que é marcado por uma relação importante com a academia e pela adoção, paulatina, do conceito de gênero como operacionalizador de pesquisas -o que permite a abertura para estudos que trazem à tona os condicionantes da heterossexualidade compulsória (Butler, 2003) e, logo depois, para questionar também a lógica cisgênero normativa (Louro, 2004).…”
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