Mapeamento da vulnerabilidade natural à contaminação das águas subterrâneas do município de Herval/RS

Abstract

As águas subterrâneas são uma alternativa o para abastecimento humano quando comparadas às águas superficiais, por apresentar melhor qualidade. O município de Herval/RS apresenta sua economia voltada para as atividades agrícolas e explora as águas subterrâneas para abastecimento da zona rural. O mapeamento da vulnerabilidade das águas subterrâneas permite identificar as áreas mais suscetíveis à contaminação do lençol freático devido as características intrínsecas do solo. Este estudo tem como objetivo a aplicação do método GOD para o mapeamento da vulnerabilidade natural à contaminação das águas subterrâneas para o município de Herval/RS. O grau de vulnerabilidade natural à contaminação das águas subterrâneas variou de insignificante a médio, onde os resultados com maiores índices representaram uma pequena parcela da área de estudo. O parâmetro grau de confinamento do método GOD, associado aos aspectos litológicos que também são aferidos através da metodologia foram determinantes para a obtenção dos resultados. Os resultados corroboram para o desenvolvimento das atividades agrícolas desenvolvidas no município de Herval/RS e servem como uma alternativa inicial à gestão de recursos hídricos subterrâneos. Palavras-chave: Fragilidade; águas subterrâneas; GOD, Herval/RS.

Identificação espacial da vulnerabilidade de aquíferos à contaminação por meio de indicadores ambientais

“…Logo se ressalta o potencial dos efluentes para reaproveitamento na agricultura para fertilização de lavouras. Contudo seu uso irrestrito acarreta em impactos ambientais negativos como a contaminação dos recursos hídricos e do solo, salientando-se novamente a necessidade da elaboração de estudos relacionados à fragilidade das águas subterrâneas com o meio antrópico (Pereira et al, 2021).…”

“…A longo prazo, toda água subterrânea é vulnerável a contaminantes, sendo que a precisão do grau de contaminação depende do modelo de vulnerabilidade a ser utilizado, o qual leva em conta alguns fatores naturais como o acesso da zona saturada à introdução de cargas poluidoras, a diluição e o rearranjo dos poluentes e a habilidade de resistência físico-química da zona não saturada contra os contaminantes (Troian et al, 2020;Pereira et al, 2021).…”