Manometric study of the lower esophageal sphincter and esophagus in subtotal gastrectomy patients

Abstract

There is controversy in the literature regarding the motor function behavior of the lower esophageal sphincter and esophagus following partial gastrectomy. We studied 26 patients with gastric adenocarcinoma of the distal corpus and/or antrum who underwent radical subtotal gastrectomy with Roux-en-Y reconstruction. There were 15 women (57.69%) and 11 men (42.31%) with a mean age of 57.2 years; 21 were White (80.8%) and five were of African descent (19.2%). Before the surgery and 3 months afterwards, every patient underwent manometric and endoscopic examinations. The lower esophageal sphincter showed reductions in mean respiratory pressure (19.41-15.59 mmHg, P= 0.02) and maximum expiratory pressure (8.13-5.54 mmHg, P= 0.02) without significant alteration in diaphragmatic crura pressure (32.92-30.64 mmHg, P= 0.37). An increase in peristaltic wave amplitude (91.43-124.86 mmHg, P < 0.01) and peristaltic wave conduction velocity (3.29 cm/s to 4.23 cm/s; P= 0.024) were detected in esophageal function. The presence of erosive esophagitis decreased from 10 (38.46%) patients to none (P= 0.002). We concluded that following surgery the lower esophageal sphincter function was impaired, through decreased pressure in the esophageal component without alteration in diaphragmatic crura pressure. On the other hand, there was significant increase in peristaltic wave amplitude and velocity, and improvement of the erosive esophagitis. The authors suggest that subtotal gastrectomy, with gastroesophageal junction preservation, and Roux-en-Y reconstruction should be the preferred operation for distal gastric cancer to minimize esophageal dysfunction and gastroesophageal reflux disease.

Danos Anatômicos Ao Esfíncter Esofágico Inferior Após Gastrectomia Subtotal

“…Este estudo experimental foi desenhado para avaliar eventualmente mudanças na pressão do EEI em cães após a secção do estômago proximal, tentando reproduzir o método em outros relatos na literatura que estudaram a pressão dele em pacientes antes e depois de serem submetidos à gastrectomia distal 10,11,14,19,24,26 .…”

“…A causa do desenvolvimento da DRGE e/ou esofagite em alguns pacientes submetidos à gastrectomia parcial distal permanece obscura 1,4,10,11,15,19,23 . Alguns autores sugeriram que a ressecção do estômago distal provoca alterações nos níveis de certos níveis de hormônios gastrointestinais que modificariam a pressão do EEI 26 .…”

“…Alguns autores sugeriram que a ressecção do estômago distal provoca alterações nos níveis de certos níveis de hormônios gastrointestinais que modificariam a pressão do EEI 26 . Outros argumentam que a lesão da membrana frenoesofágica, bem como alterações do ângulo esofagogástrico (His) relacionadas à reconstrução da continuidade gastrointestinal, podem alterar a função esfincteriana 4,14,19,22,23 , alguns atribuindo a origem dessa disfunção do EEI ao tipo de reconstrução, seja do tipo Billroth I ou II 4,11 .…”

“…Com base em nossos resultados e nos referidos conceitos anatômicos, sustentamos que é possível explicar os diferentes efeitos sobre o EEI, observados após a gastrectomia distal 10,11,19 . As fibras oblíquas em pacientes podem ser reancoradas com três resultados possíveis: 1) a mesma simetria e tensão de antes da transecção gástrica, restaurando assim a pressão e função normais do EEI; 2) com menos tensão criando um esfíncter hipotenso e eventualmente incompetente; ou 3) as fibras podem ser suturadas com maior tensão e aperto, resultando em um esfíncter hipertensivo.…”

“…Na literatura cirúrgica mais antiga e recente é bem conhecido que uma porcentagem de pacientes submetidos à gastrectomia distal ou subtotal pode desenvolver esofagite ou doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) no pós-operatório 1, 4,10,11,15,19,25 . Alguns autores sugeriram que isso se deve à disfunção do esfíncter esofágico inferior (EEI) e, embora existam várias teorias, até o momento, a causa dessa disfunção não está clara 10,11,14,24,26 .…”