2021
DOI: 10.1590/1678-49442021v27n1a202
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Mais além do desamparo: orfandade e chefia entre os Bora na Amazônia colombiana

Abstract: Resumo O objetivo deste artigo é abordar o tema da orfandade a partir de um estudo com os Bora na região do Caquetá-Putumayo e de possíveis comparações com outros casos etnográficos. Assim, veremos como os órfãos (e, por extensão, os chefes) podem nos ajudar a conhecer algumas relações assimétricas ameríndias encontradas, de maneira bastante abrangente, no domínio do parentesco. Atravessaremos, para isto, questões como a filiação adotiva, a criação de laços de afinidade e as relações de alimentação, de proteçã… Show more

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“…Tomando como base o trabalho realizado até esse ponto, arrisco dizer que ainda nenhuma. Até aqui, o foco, tanto nos jogos como nas atividades, havia sido com os números até 100, sendo que o maior número alcançado havia sido 180 na contagem coletiva de agrupamentos após o Jogo das Mãozinhas (Atividade 1).Trabalhar com essa proposta como uma etapa anterior a, por exemplo, exploração do material dourado (que viria em seguida), coloca o foco na nomenclatura, o que de fato era meu objetivo, mas pode não ter contribuído para a atribuição de significado a esses números.Junto disso, ao escrever a nomenclatura oral por extenso de cada número, a atenção parece ser direcionada para o primeiro algarismo da esquerda e sua relação com o "nome do número" (por exemplo, olhar para o algarismo 7, em 700, remete à nomenclatura oral "setecentos"), ao invés de incentivar a percepção de seu valor novecentos" é uma pista de como o aluno está elaborando e se apropriando dos28 Van de Walle distingue a nomenclatura oral de um número da sua nomenclatura escrita. Dessa forma, a nomenclatura oral do número 32 seria "Trinta e dois" (linguagem natural) ou "Três dezenas e duas unidades" (linguagem de base dez); enquanto que sua nomenclatura escrita seria o próprio "32".nomes Passamos para o segundo ponto a destacar: quais efeitos que minhas colocações vão provocando na interação com Lucas e Henrique e também de quais formas suas respostas (re)orientam tal mediação.…”
unclassified
“…Tomando como base o trabalho realizado até esse ponto, arrisco dizer que ainda nenhuma. Até aqui, o foco, tanto nos jogos como nas atividades, havia sido com os números até 100, sendo que o maior número alcançado havia sido 180 na contagem coletiva de agrupamentos após o Jogo das Mãozinhas (Atividade 1).Trabalhar com essa proposta como uma etapa anterior a, por exemplo, exploração do material dourado (que viria em seguida), coloca o foco na nomenclatura, o que de fato era meu objetivo, mas pode não ter contribuído para a atribuição de significado a esses números.Junto disso, ao escrever a nomenclatura oral por extenso de cada número, a atenção parece ser direcionada para o primeiro algarismo da esquerda e sua relação com o "nome do número" (por exemplo, olhar para o algarismo 7, em 700, remete à nomenclatura oral "setecentos"), ao invés de incentivar a percepção de seu valor novecentos" é uma pista de como o aluno está elaborando e se apropriando dos28 Van de Walle distingue a nomenclatura oral de um número da sua nomenclatura escrita. Dessa forma, a nomenclatura oral do número 32 seria "Trinta e dois" (linguagem natural) ou "Três dezenas e duas unidades" (linguagem de base dez); enquanto que sua nomenclatura escrita seria o próprio "32".nomes Passamos para o segundo ponto a destacar: quais efeitos que minhas colocações vão provocando na interação com Lucas e Henrique e também de quais formas suas respostas (re)orientam tal mediação.…”
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